Mercados

Bovespa abre em alta e deve seguir dinâmica própria

A proximidade do vencimento de opções sobre ações vem tumultuando os negócios locais desde quarta-feira

A Bovespa pode assumir uma dinâmica própria hoje, embora o sinal vindo dos mercados internacionais seja capaz de influenciar na decisão dos investidores (Germano Lüders/EXAME)

A Bovespa pode assumir uma dinâmica própria hoje, embora o sinal vindo dos mercados internacionais seja capaz de influenciar na decisão dos investidores (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 10h42.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta. Às 10h08, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,40%, aos 56.609 pontos. A proximidade do vencimento de opções sobre ações vem tumultuando os negócios locais desde quarta-feira, e a briga entre comprados e vendidos deve ficar ainda mais acirrada neste último pregão antes do exercício, na segunda-feira. Por isso, a Bovespa pode assumir uma dinâmica própria hoje, embora o sinal vindo dos mercados internacionais seja capaz de influenciar na decisão dos investidores entre tomar mais ativos de risco ou optar pela segurança.

Assim como aqui, Nova York também vivencia um pregão de caráter mais técnico hoje, dia de "quadruple witching", em que vencem os contratos futuros de índices de ações, de opções de índices de ações, de opções de ações e de futuros de ações individuais. Segundo operadores de renda variável, a melhora recente dos mercados financeiros, passado os momentos de turbulência exacerbada, pode estimular tanto uma zeragem de posições dos investidores quanto uma alavancagem de seus posicionamento, distorcendo o desempenho dos negócios.

As atenções no âmbito externo seguem concentradas na Europa, onde acontecerá uma reunião de ministros de Finanças da União Europeia, que contará com a presença do secretário de Tesouro norte-americano, Timothy Geithner. No encontro, Geithner deve exortar aos líderes europeus uma alavancagem do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF), a fim de fornecer mais poder de fogo no combate à crise das dívidas soberanas na região e evitar um contágio às economias maiores da zona do euro. Seja como for, os investidores seguem à espreita de respostas claras e saídas viáveis para o atual momento europeu.

Na Europa, também há certo nervosismo pela decisão da agência de classificação de risco Moody's sobre o rating (nota de risco) soberano da Itália, colocado em revisão há cerca de três meses e cuja prazo para anúncio, provavelmente de rebaixamento, termina neste fim de semana. Atualmente, a Itália tem nota na faixa de grau de investimento. Pela Moody's, a nota do país (Aa2) está dois degraus acima da avaliação da S&P e é um degrau superior à da Fitch.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasIbovespaMercado financeiroOpções de açõesrenda-variavelservicos-financeiros

Mais de Mercados

5 ações para ficar de olho no mercado dos EUA em 2025; veja a lista

BC vende oferta integral de US$ 3 bi em leilão, mas dólar ensaia recuperação

Google mostra cotação do dólar errada no Natal; AGU aciona Banco Central

Novo leilão do BC, dívida pública e esperança de estímulos na China: o que move o mercado