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Bolsas de NY abrem em alta com Intel e JPMorgan

Nova York - Os fortes ganhos de JPMorgan e Intel no primeiro trimestre deste ano superaram as estimativas otimistas dos analistas e trouxeram de volta à Wall Street a esperança de uma farta temporada de balanços, que havia sido enfraquecida pela Alcoa no início da semana. Isso ajudou na abertura positiva das Bolsas de Nova […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Nova York - Os fortes ganhos de JPMorgan e Intel no primeiro trimestre deste ano superaram as estimativas otimistas dos analistas e trouxeram de volta à Wall Street a esperança de uma farta temporada de balanços, que havia sido enfraquecida pela Alcoa no início da semana. Isso ajudou na abertura positiva das Bolsas de Nova York, tendo como reforço novos sinais de que a economia norte-americana está na direção certa. Às 10h35 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,29%, o Nasdaq ganhava 0,66% e o S&P 500 avançava 0,37%.

Como o segundo maior banco dos Estados Unidos, o JPMorgan, teve crescimento de 55% no lucro líquido no primeiro trimestre, as apostas positivas para o setor bancário cresceram. O lucro do banco foi de US$ 3,3 bilhões (US$ 0,74 por ação) e a receita subiu para US$ 28,17 bilhões, enquanto analistas projetavam lucro de US$ 0,64 por ação e receita de US$ 26,46 bilhões.

Os números da Intel, que saíram após o fechamento do pregão de ontem, haviam sido antecipados nos ganhos das bolsas ontem, que bateram novos recordes depois de um início de semana em queda. Os papéis da Intel subiam 4,35% no pré-mercado em Wall Street e, ontem, o balanço da empresa impulsionou as ações de outra empresa de tecnologia, a Advanced Micro Devices (AMD), no after-hours e também o pregão de empresas do setor no Japão nesta quarta-feira.

A Intel teve o melhor primeiro trimestre em 40 anos, com expansão de quase quatro vezes no lucro. O lucro nos primeiros três meses do ano foi de US$ 2,4 bilhões (US$ 0,43 por ação), acima da expectativa de analistas de lucro de US$ 0,38 por ação. Além disso, a empresa fez previsões muito otimistas para a segunda metade do ano, de uma receita entre US$ 9,8 bilhões e US$ 10,6 bilhões, acima da média das estimativas dos analistas, de receita de US$ 9,7 bilhões. Os outros balanços de gigantes esperados para esta semana são Google, amanhã, e GE e Bank of America, na sexta-feira.

A agenda do dia é robusta no que diz respeito a indicadores nos EUA. O governo informou que a inflação ao consumidor (CPI) subiu 0,1% em março, ficando dentro das previsões. As vendas no varejo do país subiram 1,6% em março, acima das estimativas de alta de 1,3% - o maior em quatro meses. Mais sinais sobre a economia norte-americana ainda virão com os estoques das empresas em fevereiro e o Livro Bege.

Indicadores sobre a economia chinesa também deverão ser olhados com lupa pelo mercado, entre eles o Produto Interno Bruto (PIB), os índices de preços ao produtor e ao consumidor e a produção industrial, que serão divulgados após o fechamento das bolsas de NY.

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