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Bolsas na Europa encerram em baixa com dados dos EUA

Humor de investidores não melhora com indicadores dos EUA e dados fracos da zona do euro

Índices fecharam a semana com avanço moderado (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 15h07.

As bolsas da Europa fecharam em leve queda nesta sexta-feira, após a divulgação de indicadores econômicos mistos nos Estados Unidos e com os investidores digerindo os novos desdobramentos da liberação para a ajuda à Grécia. Mesmo assim, os principais índices acionários europeus encerraram a semana com ganhos moderados. Hoje, o índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,19%, fechando a 275,78 pontos. Mas na semana houve ganho de 0,90% e em novembro o avanço foi de 2,03%.

Os indicadores divulgados nesta sexta-feira nos EUA não ajudaram a melhorar o sentimento dos investidores. O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), subiu para 50,4 em novembro, acima da previsão de 50,0. No entanto, os gastos com consumo caíram 0,2% em outubro, em relação a setembro, na primeira queda desde maio, e a renda pessoal ficou praticamente estável, abaixo da previsão de alta de 0,2%.

Na Europa, o Parlamento da Alemanha aprovou nesta sexta-feira, com ampla maioria, o novo plano de ajuda para a Grécia, que foi anunciado por autoridades europeias no começo desta semana, garantindo o apoio de um dos principais credores de Atenas à liberação de uma parcela de empréstimos de quase 44 bilhões de euros. No entanto, a crise grega ainda terá novos capítulos à frente, como a operação de recompra de dívida proposta pelo governo do país, cujos detalhes podem ser anunciados na segunda-feira (26).

Além disso, os dados sobre a zona do euro publicados nesta sexta-feira vieram fracos. A taxa de desemprego no bloco subiu para 11,7% em outubro, marcando o nível mais alto desde que os registros começaram a ser feitos, em 1995. A taxa anual de inflação, por sua vez, caiu para o menor nível em quase dois anos em novembro, a 2,2%, abaixo da previsão de alta para 2,4%. Embora a inflação contida seja favorável para novos cortes de juros e novos estímulos à economia local, também é sinal de que o consumo está fraco.


Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,33%, fechando a 3.557,28 pontos. Na semana, entretanto, o ganho acumulado foi de 0,81%, e em novembro houve alta de 2,83%. Os destaques de queda hoje foram Alcatel-Lucent (-7,47%), Alstom (-2,25%) e Vivendi (-2,22%).

Em Londres, o FTSE teve queda de 0,06% e fechou a 5.866,82 pontos. No acumulado da semana houve alta de 0,82%, enquanto no mês o avanço foi de 0,29%. Entre as maiores variações da sessão aparecem as mineradoras, como a Anglo American, com queda de 1,79%, e a Eurasian Natural Resources, com retração de 1,67%.

Já o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve leve alta de 0,06%, fechando a 7.405,50 pontos. Na semana o indicador subiu 1,32%, sendo que em novembro houve ganho de 1,66%. A Lufthansa perdeu 1,51% e a ThyssenKrupp teve desvalorização de 1,70% hoje. Já a HeidelbergCement ganhou 2,25% e a Continental subiu 1,96%.

O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, perdeu 0,07%, fechando a 5.256,38 pontos. Na Bolsa de Milão, o FTSE-Mib teve queda de 0,50%, fechando a 15.808,24 pontos. E em Madri o índice IBEX-35 recuou 0,49%, fechando a 7.934,60 pontos. As informações são da Dow Jones.

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Os indicadores divulgados nesta sexta-feira nos EUA não ajudaram a melhorar o sentimento dos investidores. O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), subiu para 50,4 em novembro, acima da previsão de 50,0. No entanto, os gastos com consumo caíram 0,2% em outubro, em relação a setembro, na primeira queda desde maio, e a renda pessoal ficou praticamente estável, abaixo da previsão de alta de 0,2%.

Na Europa, o Parlamento da Alemanha aprovou nesta sexta-feira, com ampla maioria, o novo plano de ajuda para a Grécia, que foi anunciado por autoridades europeias no começo desta semana, garantindo o apoio de um dos principais credores de Atenas à liberação de uma parcela de empréstimos de quase 44 bilhões de euros. No entanto, a crise grega ainda terá novos capítulos à frente, como a operação de recompra de dívida proposta pelo governo do país, cujos detalhes podem ser anunciados na segunda-feira (26).

Além disso, os dados sobre a zona do euro publicados nesta sexta-feira vieram fracos. A taxa de desemprego no bloco subiu para 11,7% em outubro, marcando o nível mais alto desde que os registros começaram a ser feitos, em 1995. A taxa anual de inflação, por sua vez, caiu para o menor nível em quase dois anos em novembro, a 2,2%, abaixo da previsão de alta para 2,4%. Embora a inflação contida seja favorável para novos cortes de juros e novos estímulos à economia local, também é sinal de que o consumo está fraco.


Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,33%, fechando a 3.557,28 pontos. Na semana, entretanto, o ganho acumulado foi de 0,81%, e em novembro houve alta de 2,83%. Os destaques de queda hoje foram Alcatel-Lucent (-7,47%), Alstom (-2,25%) e Vivendi (-2,22%).

Em Londres, o FTSE teve queda de 0,06% e fechou a 5.866,82 pontos. No acumulado da semana houve alta de 0,82%, enquanto no mês o avanço foi de 0,29%. Entre as maiores variações da sessão aparecem as mineradoras, como a Anglo American, com queda de 1,79%, e a Eurasian Natural Resources, com retração de 1,67%.

Já o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve leve alta de 0,06%, fechando a 7.405,50 pontos. Na semana o indicador subiu 1,32%, sendo que em novembro houve ganho de 1,66%. A Lufthansa perdeu 1,51% e a ThyssenKrupp teve desvalorização de 1,70% hoje. Já a HeidelbergCement ganhou 2,25% e a Continental subiu 1,96%.

O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, perdeu 0,07%, fechando a 5.256,38 pontos. Na Bolsa de Milão, o FTSE-Mib teve queda de 0,50%, fechando a 15.808,24 pontos. E em Madri o índice IBEX-35 recuou 0,49%, fechando a 7.934,60 pontos. As informações são da Dow Jones.

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