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Bolsas europeias fecham em baixa com nervosismo sobre Fed

Referendo na Escócia e reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, deixaram investidores agitados


	Europa: o índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,23%, aos 1.379 pontos
 (Getty Images)

Europa: o índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,23%, aos 1.379 pontos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 14h50.

Paris - As ações européias caíram nesta terça-feira, levando um índice regional a atingir o menor patamar em duas semanas, com o referendo na Escócia e a reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, nesta semana, deixando investidores agitados.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em queda de 0,23 por cento, aos 1.379 pontos, após ter atingido uma mínima de duas semanas durante a sessão.

O índice francês CAC 40 fechou em queda de 0,44 por cento, recuando antes do primeiro-ministro da França, Manuel Valls, ganhar um voto de confiança no Parlamento nesta terça-feira.

O governo finalmente admitiu na semana passada que o crescimento econômico perto de zero impedirá a França de trazer o déficit público abaixo de três por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem.

As preocupações envolvendo a França, a Escócia e a perspectiva para as taxas de juros do Fed ofuscaram a forte movimentação de fusões e aquisições na Europa nos últimos dias.

Contrariando a tendência negativa nesta terça-feira, a Jazztel subiu 6,1 por cento após um rali de 13 por cento na segunda-feira. A companhia francesa Orange anunciou um acordo para comprar a operadora espanhola de telecomunicações de linha fixa.

"De modo geral, tem havido uma certa turbulência toda vez que o Fed muda a direção da política monetária para aperto", disse o estrategista-chefe de investimento da Wells Fargo Asset Management, Jim Paulsen, que gerencia mais de 490 bilhões de dólares.

"Achar que em meio ao maior de todos os ciclos de afrouxamento monetário, que é pelo qual estamos passando, vamos virar o barco monetário sem turbulências não é realista. Mas isso trará muitas oportunidades de compra para o longo prazo". 

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