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Bolsas europeias fecham em alta, com redução de temor

As ações têm se mostrado resistentes aos ataques terroristas e às retaliações contra o grupo extremista Estado Islâmico

Bolsas da Europa: o enfraquecimento do euro e a divulgação de indicadores positivos também tiveram impacto no mercado acionário da região (.)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 16h22.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira, 17, diante da redução dos temores nos mercados gerados pelos ataques terroristas em Paris .

Além disso, o enfraquecimento do euro e a divulgação de indicadores positivos também tiveram impacto no mercado acionário da região. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 2,49%, aos 379,88 pontos.

As ações têm se mostrado resistentes aos ataques terroristas e às retaliações contra o grupo extremista Estado Islâmico .

Investidores calculam que esses desdobramentos não devem ter muito impacto negativo sobre a economia global, e os ganhos da indústria da defesa também deram apoio ao mercado.

"Enquanto a perda humana é enorme, os impactos econômicos devem permanecer limitados", disse Teis Knuthsen, estrategista do Saxo Private Bank.

Um indicador da Alemanha também contribuiu para o bom humor. O índice de expectativas econômicas no país - elaborado pelo instituto ZEW - subiu de 1,9 em outubro para 10,4 em novembro, acima da previsão dos analistas de 6,0 e na primeira alta após sete meses consecutivos de queda.

O enfraquecimento do euro também deu apoio às indústrias exportadoras, já que os bens produzidos na Europa ficam mais baratos com a queda da divisa. Às 16h10 de Brasília, o euro recuava para US$ 1,0641 de US$ 1,0740 no fim da tarde de ontem.

Na França, a bolsa de Paris avançou 2,77%, para 4.937,31 pontos, apoiada pela recuperação das companhias de turismo, e os ganhos da indústria da defesa. A Airbus viu suas ações subirem 4,27%, a Thales avançou 3,56% e a AccorHotels ganhou 2,19%.

O índice FTSE 100 da bolsa de Londres fechou em alta de 1,99%, aos 6.268,76 pontos, puxada pela indústria de defesa.

O Smiths Group viu suas ações dispararem 10,21%, Rolls-Royce Holdings ganhou 5,11%, BAE Systems subiu 1,96%, Babcock International Group saltou 3,00% e a Meggitt avançou 2,38%.

Hoje, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, sinalizou que o Reino Unido deve se unir aos bombardeios contra posições do Estado Islâmico na Síria.

Na Alemanha, o índice DAX da bolsa de Frankfurt subiu 2,41%, para 10.971,04 pontos, impulsionada pelo enfraquecimento do euro e ganhos nas companhias de energia.

A economia alemã é voltada para a exportação, e o setor se beneficia com a perda de fôlego da moeda.

A Bayer foi a maior ganhadora, e viu suas ações subirem 2,99%, Deutsche Telekom ganhou 2,73% e a ThyssenKrupp subiu 2,58%, com os traders antecipando um relatório positivo da companhia.

Na Itália, a bolsa de Milão fechou em alta de 2,28%, aos 22.309,39 pontos; a bolsa de Lisboa subiu 2,53%, para 5.336,76 pontos; e a bolsa de Madri avançou 2,36%, para 10.363,80 pontos.

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Além disso, o enfraquecimento do euro e a divulgação de indicadores positivos também tiveram impacto no mercado acionário da região. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 2,49%, aos 379,88 pontos.

As ações têm se mostrado resistentes aos ataques terroristas e às retaliações contra o grupo extremista Estado Islâmico .

Investidores calculam que esses desdobramentos não devem ter muito impacto negativo sobre a economia global, e os ganhos da indústria da defesa também deram apoio ao mercado.

"Enquanto a perda humana é enorme, os impactos econômicos devem permanecer limitados", disse Teis Knuthsen, estrategista do Saxo Private Bank.

Um indicador da Alemanha também contribuiu para o bom humor. O índice de expectativas econômicas no país - elaborado pelo instituto ZEW - subiu de 1,9 em outubro para 10,4 em novembro, acima da previsão dos analistas de 6,0 e na primeira alta após sete meses consecutivos de queda.

O enfraquecimento do euro também deu apoio às indústrias exportadoras, já que os bens produzidos na Europa ficam mais baratos com a queda da divisa. Às 16h10 de Brasília, o euro recuava para US$ 1,0641 de US$ 1,0740 no fim da tarde de ontem.

Na França, a bolsa de Paris avançou 2,77%, para 4.937,31 pontos, apoiada pela recuperação das companhias de turismo, e os ganhos da indústria da defesa. A Airbus viu suas ações subirem 4,27%, a Thales avançou 3,56% e a AccorHotels ganhou 2,19%.

O índice FTSE 100 da bolsa de Londres fechou em alta de 1,99%, aos 6.268,76 pontos, puxada pela indústria de defesa.

O Smiths Group viu suas ações dispararem 10,21%, Rolls-Royce Holdings ganhou 5,11%, BAE Systems subiu 1,96%, Babcock International Group saltou 3,00% e a Meggitt avançou 2,38%.

Hoje, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, sinalizou que o Reino Unido deve se unir aos bombardeios contra posições do Estado Islâmico na Síria.

Na Alemanha, o índice DAX da bolsa de Frankfurt subiu 2,41%, para 10.971,04 pontos, impulsionada pelo enfraquecimento do euro e ganhos nas companhias de energia.

A economia alemã é voltada para a exportação, e o setor se beneficia com a perda de fôlego da moeda.

A Bayer foi a maior ganhadora, e viu suas ações subirem 2,99%, Deutsche Telekom ganhou 2,73% e a ThyssenKrupp subiu 2,58%, com os traders antecipando um relatório positivo da companhia.

Na Itália, a bolsa de Milão fechou em alta de 2,28%, aos 22.309,39 pontos; a bolsa de Lisboa subiu 2,53%, para 5.336,76 pontos; e a bolsa de Madri avançou 2,36%, para 10.363,80 pontos.

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