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Bolsas de NY abrem em queda após auxílio-desemprego

Por Clarissa Mangueira Nova York - As Bolsas em Nova York abriram em queda nesta quinta-feira, apesar dos dados sobre os pedidos de auxílio-desemprego mostrarem uma queda inesperada para o menor nível em dois meses. Às 10h34 (de Brasília), o Dow Jones perdia 0,16% aos 10.558,35 pontos, o Nasdaq caia 0,08% para 2.299,25 pontos e […]

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2010 às 07h36.

Por Clarissa Mangueira

Nova York - As Bolsas em Nova York abriram em queda nesta quinta-feira, apesar dos dados sobre os pedidos de auxílio-desemprego mostrarem uma queda inesperada para o menor nível em dois meses.

Às 10h34 (de Brasília), o Dow Jones perdia 0,16% aos 10.558,35 pontos, o Nasdaq caia 0,08% para 2.299,25 pontos e o S&P 500 tinha queda de 0,24% aos 1.122,39 pontos.

O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 3 mil, para 450 mil - o menor nível em dois meses -, após ajustes sazonais, na semana até 11 de setembro, informou o Departamento de Trabalho dos EUA. A previsão dos economistas era de um alta de 9 mil solicitações.

Mas os números positivos do mercado de trabalho foram ofuscados pelos números da inflação ao produtor de agosto e do saldo em conta corrente do segundo trimestre.

O Departamento do Trabalho também afirmou, num comunicado separado, que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% em agosto, em termos ajustados sazonalmente, na comparação com julho, em linha com as projeções dos economistas.

Já o Departamento do Comércio dos EUA disse que o déficit em conta corrente do país aumentou para US$ 123,3 bilhões no segundo trimestre, de US$ 109,2 bilhões no primeiro trimestre. O número ficou praticamente em linha com a previsão dos economistas, que estimavam o déficit em US$ 123,5 bilhões.

Os índices acionários dos EUA registram ganho até agora, neste mês, com o Dow Jones acumulando alta de 5,6% e o S&P 500, de 7,2%, refletindo a redução dos temores sobre uma possível recessão de duplo mergulho. No entanto, os dados econômicos fracos, anunciados recentemente, deixaram os investidores hesitantes sobre a sustentabilidade da tendência de alta nas bolsas.

Os participantes do mercado centrarão foco agora ao discurso que o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, fará sobre a política cambial no Congresso dos EUA. Seus comentários ocorrerão um dia depois de o Banco do Japão intervir no mercado de câmbio para conter a alta do iene, que registrou recentemente a máxima em 15 anos em relação ao dólar.

Às 11h (de Brasília), o Fed da Philadelphia anunciará os dados da atividade manufatureira da região.

No front corporativo, a gigante de transporte expresso de encomendas FedEx anunciou seu lucro mais do que dobrou no primeiro trimestre fiscal, encerrado no dia 31 de agosto. A companhia registrou lucro de US$ 380 milhões, ou US$ 1,20 por ação, na comparação com lucro de US$ 181 milhões, ou de US$ 0,58 por ação no mesmo período do ano fiscal anterior. O resultado ficou em linha com as estimativas dos analistas. As informações são da Dow Jones.

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