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Bolsas de Nova York abrem sem direção comum

Por Luciana Xavier Nova York - As Bolsas de Nova York abriram esta sexta-feira sem direção comum, diante da cautela dos investidores antes da reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc, na sigla em inglês). O tamanho do alívio monetário a ser dado pelo BC norte-americano é a incógnita que incomoda o […]

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2010 às 10h36.

Por Luciana Xavier

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram esta sexta-feira sem direção comum, diante da cautela dos investidores antes da reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc, na sigla em inglês). O tamanho do alívio monetário a ser dado pelo BC norte-americano é a incógnita que incomoda o mercado, mas a notícia de que o país acelerou um pouco o ritmo de crescimento no terceiro trimestre pode trazer algum ânimo.

Às 11h34 (de Brasília), o Dow Jones perdia 0,14% aos 11;097,84 pontos, o Nasdaq registrava alta de 0,10% para 2.510,00 e o S&P 500 tinha queda de 0,18% aos 1.181,64 pontos.

Dados divulgados hoje mostram que a economia dos EUA apertou mais o passo do segundo para o terceiro trimestre deste ano. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2% no terceiro trimestre ante 1,7% no trimestre anterior, impulsionado pelo consumo. Analistas esperavam expansão do PIB de 2,1%. O setor de consumo expandiu 2,6% no terceiro trimestre ante 2,2% nos três meses anteriores, o melhor resultado desde o quarto trimestre de 2006. O consumo adicionou 1,8 ponto porcentual ao PIB.

Espera-se que o Fed anuncie a compra de mais alguns bilhões de dólares em títulos da dívida americana na próxima quarta-feira, para desconsolo dos emergentes, que terão que aumentar seus diques para conter a inundação de fluxo estrangeiro. Mas isso será assunto para outra reunião, a do G-20, em Seul, na Coreia do Sul, nos dias 11 e 12 de novembro. A urgência agora é acompanhar os passos do Fed e qual alcance terá uma segunda rodada de afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) para a economia norte-americana.

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, estaria preocupado com a possibilidade de ser necessário mais do que a flexibilização quantitativa para recuperar os Estados Unidos, diz reportagem de hoje do The New York Times. "Ele concorda que mais medidas fiscais ajudariam na retomada da economia e tornaria a política monetária não convencional do Fed mais potente", diz a matéria. O texto acrescenta que Bernanke tem relutado em colocar em público essa opinião, ao contrário do seu antecessor, Alan Greenspan, que não hesitou em defender os cortes de impostos feitos por George W. Bush em 2001 e 2003.

No campo corporativo, a Coinstar informou resultados acima das estimativas de analistas no terceiro trimestre.

A Estee Lauder registrou crescimento de 36% nos lucros, para US$ 191,1 milhão ou US$ 0,95 no seu primeiro trimestre fiscal, superando estimativas de lucro de US$ 0,77 por ação no período.

A Fairfax Financial informou que irá comprar a seguradora First Mercury Financial Corp. por US$ 294 milhões em dinheiro.

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