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Bolsas de Nova York abrem em queda

Por Luciana Xavier Nova York - As Bolsas novariorquinas abriram esta quarta-feira em queda, diante das incertezas sobre a recuperação dos Estados Unidos, Europa e Japão, que continuam sobre a mesa. Às 10h33 (de Brasília), o Dow Jones perdia 0,23% aos 10.831,74 pontos, o Nasdaq caia 0,32% para 2.371,82 pontos e o S&P 500 registrava […]

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2010 às 07h35.

Por Luciana Xavier

Nova York - As Bolsas novariorquinas abriram esta quarta-feira em queda, diante das incertezas sobre a recuperação dos Estados Unidos, Europa e Japão, que continuam sobre a mesa. Às 10h33 (de Brasília), o Dow Jones perdia 0,23% aos 10.831,74 pontos, o Nasdaq caia 0,32% para 2.371,82 pontos e o S&P 500 registrava queda de 0,38% aos 1.143,38 pontos.

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A pressão sobre o dólar só tem aumentado pois, mais do que nunca, todos querem vender seu peixe para outros países e cada um defende seu câmbio. A palavra de ordem neste momento é competitividade, tanto para quem ainda está mal das pernas, como os Estados Unidos, como para quem está navegando por mares mais tranquilos, como o Brasil.

Tanto que ontem, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse, em Londres, que um aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre capital estrangeiro é uma possibilidade em aberto. Mais tarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou o que Meirelles disse, observando, no entanto, que o governo não deve promover qualquer aumento neste momento.

O vice-presidente do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constancio, tentou amenizar o clima de tensão nos mercados de câmbio hoje, dizendo que a situação do mercado de moedas não pode ser definida como uma guerra cambial.

Esta manhã, o ICE Dollar Index, que mede a moeda americana contra uma cesta das seis maiores moedas, atingiu 78.620, o menor nível em oito meses. Ontem, o índice fechou em 78.956.

Refletindo a pressão sobre o dólar, o ouro spot (à vista) atingiu novo recorde a US$ 1.313,45 a onça-troy.

A percepção nos mercados é de que poderá ser necessário prescrever mais algumas doses de afrouxamento monetário. Ontem, as Bolsas em NY subiam justamente apostando que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) irá dar mais alguns passos para estimular a economia.

Bill Gross, o todo-poderoso da Pimco, disse esta semana que o Fed deve começar nova rodada de afrouxamento logo. Aliás, no relatório de perspectivas de investimentos de outubro, divulgado ontem, Gross diz que "o novo normal" da economia dos EUA deve significar o fim de retornos de dois dígitos nos investimentos.

Enquanto isso, a Espanha parou hoje em greve contra medidas de austeridade fiscal, uma vez que o país é um dos que estão mais sofrendo para se recuperar, com taxa de desemprego ao redor de 20%, o dobro da média na União Europeia.

No front corporativo norte-americano, a BP substituiu Tony Hayward por Robert Dudley como CEO da petroleira, que já anunciou uma série de mudanças nesta quarta-feira, incluindo na chefia dos negócios de exploração e produção da empresa.

A Hewlett-Packard apresentou perspectivas melhores para lucros e receita em encontro com analistas.

A Campbell Soup informou que Douglas Conant irá deixar o cargo de presidente e diretor executivo da empresa no dia 31 de julho de 2011 e será sucedido por Denise Morrison.

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