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Bolsas da Europa fecham em queda, com atenção com Grécia

Uma nova reunião dos ministros de Finanças do Eurogrupo acontece nesta tarde, em Bruxelas, para se tentar chegar a um acordo sobre a crise da dívida grega


	Bolsa de Atenas: ela recuou 3,83% nesta sessão, puxada pelo setor bancário
 (Louisa Gouliamaki/AFP)

Bolsa de Atenas: ela recuou 3,83% nesta sessão, puxada pelo setor bancário (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 15h17.

São Paulo - As bolsas europeias encerraram o dia em queda, com os investidores demonstrando cautela diante das negociações entre Grécia e seus credores internacionais.

Uma nova reunião dos ministros de Finanças do Eurogrupo acontece nesta tarde, em Bruxelas, para se tentar chegar a um acordo sobre a crise da dívida grega.

As perspectivas para o encontro não são das mais otimistas, já que não houve mudanças significativas nos discursos de ambas as partes.

A Grécia defende mudanças nos termos do programa de ajuda financeira ao país, com o fim das medidas de austeridade, enquanto os credores insistem para que o país cumpra com os compromissos assumidos e renove o programa de resgate que vence dia 28 de fevereiro.

Sem um acordo, a Grécia corre o risco de quebrar e se ver obrigada a deixar a zona do euro.

Diante do impasse, a Bolsa de Atenas recuou 3,83% nesta sessão, para 859,70 pontos, puxada pelo setor bancário, com as ações do Banco Nacional da Grécia baixando 12,41%, as do Piraeus Bank perdendo 12,22% e as do Alpha Bank cedendo 8,86%.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, baixou 0,37%, para 10.923,23 pontos.

Em Paris, o CAC-40 recuou 0,16%, para US$ 4.751,95 pontos, enquanto em Madri, o Ibex-35 baixou 0,47%, para 10.689,50 pontos.

A Bolsa de Milão teve perda de 0,18%, com o FTSE-MIB fechando em 21.165,84 pontos e, na contramão, o PSI-20, da Bolsa de Lisboa, subiu 0,04%, para 5.337,12 pontos.

Em Londres, o FTSE-100 baixou 0,24%, para 6.857,05 pontos.

As ações da Rolls-Royce caíram 0,85% em reação à reportagem publicada pelo Financial Times sobre o suposto envolvimento da empresa britânica no escândalo de corrupção da Petrobras.

Segundo o FT, o ex-gerente da estatal brasileira Pedro Barusco relatou à polícia que recebeu pelo menos US$ 200 mil da Rolls-Royce em troca de um contrato de US$ 100 milhões.

A Rolls-Royce afirma que não recebeu detalhes das acusações e que ainda não foi procurada por autoridades brasileiras.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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