Mercados

Bolsas da China têm máxima de 18 meses com exportações sólidas

Índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,78 por cento

Bolsa de Xangai: investidores chineses continuaram a colocar dinheiro nas blue-chips, ajudando a impulsionar setores como o bancário, de matérias-primas e de infraestrutura (Getty Images/Getty Images)

Bolsa de Xangai: investidores chineses continuaram a colocar dinheiro nas blue-chips, ajudando a impulsionar setores como o bancário, de matérias-primas e de infraestrutura (Getty Images/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 13 de julho de 2017 às 08h17.

Última atualização em 13 de julho de 2017 às 08h49.

Xangai / Sydney - Os mercados acionários da China se firmaram nesta quinta-feira, com o índice de blue-chips fechando na máxima de 18 meses, sustentados por dados comerciais sólidos e pelo sinal da chair do banco central dos Estados Unidos, Janet Yellen, de que adotará uma postura de paciência no atual aperto da política monetária.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,78 por cento, enquanto o índice de Xangai avançou 0,67 por cento.

O desempenho comercial da China melhor do que o esperado em junho melhorou o sentimento do mercado. As exportações subiram 11,3 por cento no mês passado ante o ano anterior, enquanto as importações cresceram 17,2 por cento, sugerindo que a economia está se mantendo bem graças à demanda global mais firme.

"Os dados favoráveis de hoje indicam uma demanda externa ainda forte pelos bens chineses, assim como uma demanda doméstica resiliente", disse Julian Evans-Pritchard, economista do Capital Economics.

Os investidores chineses continuaram a colocar dinheiro nas blue-chips, ajudando a impulsionar setores como o bancário, de matérias-primas e de infraestrutura.

O restante dos mercados na Ásia também avançou, com os investidores avaliando o aperto da política monetária nos EUA. O sentimento geral era de alívio porque Yellen não soou mais "hawkish" em seu depoimento ao Congresso, dando luz verde à tomada de risco.

O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, avançava 1,25 por cento às 7:39 (horário de Brasília), tendo alcançado o nível mais alto desde maio de 2015.

. Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,01 por cento, a 20.099 pontos.

. Em Hong Kong, o índice HANG SENG subiu 1,16 por cento, a 26.346 pontos.

. Em Xangai, o índice SSEC ganhou 0,67 por cento, a 3.219 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,78 por cento, a 3.687 pontos.

. Em Seul, o índice KOSPI teve valorização de 0,74 por cento, a 2.409 pontos.

. Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,38 por cento, a 10.460 pontos.

. Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,83 por cento, a 3.235 pontos.

. Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 1,11 por cento, a 5.736 pontos.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresChinaMercado financeiro

Mais de Mercados

Luigi Mangione se declara inocente de acusações de assassinato no caso da morte de CEO nos EUA

Os destaques do mercado em 2024: criptomoedas, Inteligência Artificial e surpresas globais

Ex-presidente da Nissan, brasileiro Carlos Ghosn diz que fusão com Honda “não faz sentido”

Prosus compra a Decolar por US$ 1,7 bilhão e empresa sairá da bolsa de Nova York