Mercados

Bolsas da Ásia caem com aprofundamento da crise grega

As conversas derradeiras entre ministros das Finanças da zona do euro serão retomadas no sábado


	Bolsas: as conversas derradeiras entre ministros das Finanças da zona do euro serão retomadas no sábado
 (thinkstock)

Bolsas: as conversas derradeiras entre ministros das Finanças da zona do euro serão retomadas no sábado (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 08h55.

Tóquio - Os mercados asiáticos fecharam em queda nesta sexta-feira depois que a Grécia novamente não conseguiu chegar a um acordo com seus credores e se aproximou um pouco mais do default.

A incerteza atual pressionava as ações na Ásia. Às 7h35 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 1,33 por cento.

As voláteis ações chinesas, que normalmente seguem seu próprio ritmo, despencaram pelo segundo dia conforme o mercado enfrentava dificuldades para digerir uma torrente de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês), oferta monetária mais apertada e confusão sobre a direção da política do banco central e do governo.

O índice SSEC, em Xangai, teve queda de 7,4 por cento.

As conversas derradeiras entre ministros das Finanças da zona do euro serão retomadas no sábado, ou para evitar um default da Grécia na semana que vem ou para iniciar os preparativos para o "Plano B" para proteger a zona do euro das turbulências do mercado financeiro. Atenas precisa pagar 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional na terça-feira.

"Estamos dizendo, não sem pensar cuidadosamente, que este (encontro do) Eurogrupo é de importância decisiva, levando em conta que o tempo é muito curto e que é preciso trabalhar em um resultado", disse a chanceler alemã, Angela Merkel, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valores

Mais de Mercados

Amil e Dasa recebem aval do Cade para criarem rede de hospitais e clínicas

Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024

Banco Central fará leilão à vista de até US$ 3 bi na quinta-feira

Marcopolo avança na eletrificação com aquisição de participação em empresa chilena