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Bolsas asiáticas recuam com tensões na Ucrânia

Sinalização de novas IPOs na China também contribuiu para o pessimismo entre os investidores dos mercados do país

Bolsa de Xangai:  índice Xangai Composto, o principal da China, terminou a sessão de hoje em queda de 1,62% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 08h45.

São Paulo - As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta segunda-feira em terreno negativo, diante da preocupação com a intensificação das tensões na Ucrânia. Além disso, a sinalização de novas ofertas públicas iniciais de ações ( IPO , na sigla em inglês) na China também contribuiu para o pessimismo entre os investidores dos mercados do país.

A possibilidade de serem anunciadas novas sanções econômicas contra a Rússia aumentou depois que oito observadores da Organização para Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) foram capturados e mantidos reféns por militantes pró-Rússia no leste da Ucrânia. De acordo com a Associated Press, pelo menos um dos agentes foi libertado no domingo, enquanto os outros permanecem reféns. Com isso, o sentimento de cautela prevalece entre os investidores asiáticos.

Na China, as bolsa recuaram diante da preocupação com a possível abertura de um número excessivo de IPOs, após o regulador de valores mobiliários do país informar que retomará as análises dos planos das ofertas na quarta-feira.

O índice Xangai Composto, o principal da China, terminou a sessão de hoje em queda de 1,62%, a 2.003,49 pontos, enquanto o Shenzhen Composto caiu 2,8%, a 1.007,27 pontos. O índice Hang Seng caiu 0,41%, fechando a 22.132,53 pontos. Entre as ações, a Ingenic Semiconductor caiu 9,4%, enquanto a Shanghai Conant Optics recuou 5,3%, em Xangai.

Analistas esperam que as ações chinesa mantenham tendência de queda por causa das condições econômicas fracas do país. Os papéis das mineradoras e das empresas de metal perderam força diante dos temores com as perspectivas para a segunda maior economia do mundo. As ações da Shanxi Coking recuaram 8,0% e as da Xangai Datun Energy cederam 3,9%.

Por outro lado, os papéis do China Construction Bank fecharam com ganho de 0,8%, depois que a instituição financeira anunciou que seu lucro líquido aumentou 10% no primeiro trimestre ante mesmo período do ano passado.

A onda de pessimismo também afetou os demais mercados asiáticos, que encerraram no vermelho. Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSEi recuou 1,21%, para 6.604,35 pontos, enquanto o índice FTSE Straits Times, de Cingapura, teve perda de 0,76%, a 3.242,71 pontos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 0,12%, na Bolsa de Seul, para 1.969,26 pontos.

Em Sydney, as ações do setor bancário foram determinantes para a ligeira alta no pregão. Os papéis das instituições financeiras avançaram diante da expectativas com os resultados trimestrais. O índice S&P/ASX 200 terminou o pregão em alta de 0,09%, a 5.536,10 pontos.

Entre as ações negociadas na bolsa australiana, destaque para os papéis da Goodman Fielder, que subiram 15% depois que a empresa rejeitou uma oferta de aquisição da Wilmar International e da First Pacific Company. Além disso, as ações da ANZ Bank subiram 0,8%, após o Credit Suisse classificar a instituição como um banco forte, antes da divulgação de seus resultados preliminares na quinta-feira.

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São Paulo - As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta segunda-feira em terreno negativo, diante da preocupação com a intensificação das tensões na Ucrânia. Além disso, a sinalização de novas ofertas públicas iniciais de ações ( IPO , na sigla em inglês) na China também contribuiu para o pessimismo entre os investidores dos mercados do país.

A possibilidade de serem anunciadas novas sanções econômicas contra a Rússia aumentou depois que oito observadores da Organização para Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) foram capturados e mantidos reféns por militantes pró-Rússia no leste da Ucrânia. De acordo com a Associated Press, pelo menos um dos agentes foi libertado no domingo, enquanto os outros permanecem reféns. Com isso, o sentimento de cautela prevalece entre os investidores asiáticos.

Na China, as bolsa recuaram diante da preocupação com a possível abertura de um número excessivo de IPOs, após o regulador de valores mobiliários do país informar que retomará as análises dos planos das ofertas na quarta-feira.

O índice Xangai Composto, o principal da China, terminou a sessão de hoje em queda de 1,62%, a 2.003,49 pontos, enquanto o Shenzhen Composto caiu 2,8%, a 1.007,27 pontos. O índice Hang Seng caiu 0,41%, fechando a 22.132,53 pontos. Entre as ações, a Ingenic Semiconductor caiu 9,4%, enquanto a Shanghai Conant Optics recuou 5,3%, em Xangai.

Analistas esperam que as ações chinesa mantenham tendência de queda por causa das condições econômicas fracas do país. Os papéis das mineradoras e das empresas de metal perderam força diante dos temores com as perspectivas para a segunda maior economia do mundo. As ações da Shanxi Coking recuaram 8,0% e as da Xangai Datun Energy cederam 3,9%.

Por outro lado, os papéis do China Construction Bank fecharam com ganho de 0,8%, depois que a instituição financeira anunciou que seu lucro líquido aumentou 10% no primeiro trimestre ante mesmo período do ano passado.

A onda de pessimismo também afetou os demais mercados asiáticos, que encerraram no vermelho. Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSEi recuou 1,21%, para 6.604,35 pontos, enquanto o índice FTSE Straits Times, de Cingapura, teve perda de 0,76%, a 3.242,71 pontos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 0,12%, na Bolsa de Seul, para 1.969,26 pontos.

Em Sydney, as ações do setor bancário foram determinantes para a ligeira alta no pregão. Os papéis das instituições financeiras avançaram diante da expectativas com os resultados trimestrais. O índice S&P/ASX 200 terminou o pregão em alta de 0,09%, a 5.536,10 pontos.

Entre as ações negociadas na bolsa australiana, destaque para os papéis da Goodman Fielder, que subiram 15% depois que a empresa rejeitou uma oferta de aquisição da Wilmar International e da First Pacific Company. Além disso, as ações da ANZ Bank subiram 0,8%, após o Credit Suisse classificar a instituição como um banco forte, antes da divulgação de seus resultados preliminares na quinta-feira.

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