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Bolsas asiáticas fecham em queda; Xangai perde 1,3%

Chineses fecham em queda pelo quinto pregão seguido

Segundo Ministério do Comércio da China, os EUA usaram todos os tipos de argumentos, incluindo segurança nacional, para promover interferência nas atividades de empresas chinesas no país (Getty Images)

Segundo Ministério do Comércio da China, os EUA usaram todos os tipos de argumentos, incluindo segurança nacional, para promover interferência nas atividades de empresas chinesas no país (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2011 às 08h32.

Tóquio - A maioria dos mercados da Ásia encerrou em baixa nesta quinta-feira, apesar da alta em Wall Street. As renovadas preocupações sobre medidas adicionais de aperto monetário na China influenciaram as bolsas da região.

Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que reverteu os ganhos da manhã e encerrou em queda, com os investidores andando de lado. O índice Hang Seng caiu 87,21 pontos, ou 0,4%, e terminou aos 23.805,63 pontos.

As Bolsas da China fecharam em queda pelo quinto pregão seguido, com temores de que o Banco Central local poderá endurecer a política monetária durante o feriado do Dia do Trabalho, após o Banco Mundial elevar suas estimativas para a inflação chinesa em 2011. O índice Xangai Composto caiu 1,3% e terminou aos 2.887,04 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 2,8% e encerrou aos 1.183,70 pontos.

O iuane atingiu nova valorização histórica sobre o dólar, após o Banco Central chinês fixar novo recorde para a taxa de paridade central dólar-iuane (de 6,5096 iuanes para 6,5051 iuanes) pela segunda sessão seguida. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,5015 iuanes - mas chegou ao recorde de 6,5003 iuanes durante o pregão -, de 6,5112 iuanes do fechamento de quarta-feira.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia em leve baixa, em meio a resultados mistos nos balanços das principais empresas de tecnologia. O índice Taiwan Weighted caiu apenas 0,09% e fechou aos 9.040,77 pontos.

Já na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul fechou praticamente estável, graças a uma recuperação na sessão da tarde depois que a montadora Hyundai anunciou resultados melhores do que o esperado no 1º trimestre. O índice avançou apenas 0,07% e terminou aos 2.208,35 pontos.

Na Austrália, depois de uma alta inicial na Bolsa de Sydney, estimulada pelas declarações de ontem do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, os ganhos do índice S&P/ASX 200 foram limitados pela valorização do dólar australiano para uma máxima de 29 meses. O índice fechou estável, aos 4.873,04 pontos. BHP recuou 0,3%.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila fechou em baixa, com os investidores realizando lucros após os recentes ganhos no mercado. O índice PSE recuou 0,98% e encerrou aos 4.278,83 pontos.

A Bolsa de Cingapura terminou estável, depois de investidores, enxergando poucas pistas sólidas de negócios, realizaram lucros antes da divulgação de dados econômicos dos EUA. Também pesaram os fracos fechamentos de Hong Kong e Xangai. O índice Straits Times teve alta de apenas 0,1% e fechou aos 3.184,99 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, ganhou 0,1% e fechou aos 3.808,93 pontos, novo recorde, mas abaixo da alta intraday de 3.823,50 pontos, uma vez que investidores estrangeiros realizaram lucros. Apesar disso, a perspectiva de altos pagamentos de dividendos por causa de fortes lucros atraiu investidores locais às compras, disse um trader.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve baixa de 0,8% e fechou aos 1.092,31 pontos, acompanhando recuos nas demais bolsas regionais, e também afetado por realizações de lucros.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,4% e fechou aos 1.535,30 pontos, com o sentimento auxiliado pelos resultados positivos dos mercados regionais seguindo os ganhos em Wall Street. As informações são da Dow Jones

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