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Bolsa vai a 104 mil pontos após acordo parcial entre EUA e China

Às 14:50, o Ibovespa subia 2,20%, a 104.055 pontos, sem nenhuma ação no vermelho

Bolsa: Ibovespa engatava o terceiro pregão seguido de alta nesta sexta-feira (Amanda Perobelli/Reuters)

Bolsa: Ibovespa engatava o terceiro pregão seguido de alta nesta sexta-feira (Amanda Perobelli/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de outubro de 2019 às 11h04.

Última atualização em 11 de outubro de 2019 às 14h58.

São Paulo —  A bolsa paulista engatou o terceiro pregão seguido de alta nesta sexta-feira, alinhada ao viés externo positivo, após Estados Unidos e da China firmarem um acordo parcial em torno da tensão comercial que já dura 18 meses. A notícia refletiu em uma melhora generalizada nos índices globais.

Às 14:50, o Ibovespa subia 2,20%, a 104.055 pontos, sem nenhuma ação no vermelho. O volume financeiro somava 2,72 bilhões de reais. Tal desempenho garantia um fechamento semanal positivo.

De acordo com a Ágora Investimentos, mercados internacionais mostram otimismo também após encontro da véspera entre autoridades dos EUA e da China e terá continuidade nesta sessão, quando Trump e o vice-premiê chinês, Liu He, se reúnem sobre o embate comercial iniciado por Washington.

A equipe da corretora destacou que declarações de Trump trouxeram alívio. No final da quinta-feira, o presidente dos EUA disse que as conversas entre autoridades dos dois países na véspera caminharam "muito bem" e ambos os lados tiveram uma negociação "muito, muito boa".

Para a equipe da corretora Tullet Prebon no Brasil, o rumo no pregão nesta sexta-feira na B3 está à mercê do embate comercial entre as duas economias.

Em Wall Street, o S&P 500 tinha variação positiva de 1,5% e o Dow Jones subia 1,4%.

Destaques pela manhã

- VALE ON subia 2,7%, acompanhando o movimento das ações de outras mineradoras na Europa, em meio ao ambiente mais favorável quanto às negociações comerciais. Analistas da corretora Safra também esperam resultados fortes da companhia para o terceiro trimestre. Papéis de siderúrgicas também se valorizavam, tendo CSN ON à frente, em alta de 4,3%.

- BRADESCO PN avançava 1,75%, com o setor bancário como um todo no azul, com ITAÚ UNIBANCO PN subindo 1,55%.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON valorizavam-se 1,5% e 1,7%, respectivamente, tendo de pano de fundo a alta dos preços do petróleo no mercado externo.

- B2W ON tinha elevação de 3,95%, com papéis de varejo também entre os destaques positivo da sessão, incluindo MAGAZINE LUIZA ON, que subia 2,9%. VIA VAREJO ON mostrava acréscimo de 1,7%. Analistas do Itaú BBA elevaram a recomendação de B2W e Magazine Luiza a 'outperform'.

- B3 subia 2%, também entre os principais suportes para o Ibovespa, tendo de pano de fundo dados operacionais de setembro divulgados na véspera. Analistas do Credit Suisse consideraram os números fortes, com uma sinalização bastante positiva para o trimestre.

- BRF ON cedia 0,3%, entre as poucas quedas do Ibovespa na sessão, com o setor de proteínas de modo geral apresentando um desempenho mais fraco do que o Ibovespa. JBS ON ganhava 0,9% e MARFRIG ON subia 0,6%.

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