Bolsa sobe com balanços; Esteves volta ao batente
Bolsa a 54.000 O Ibovespa subiu 2,63% nesta quarta-feira e terminou o dia em 54.477 pontos. É o maior patamar desde maio de 2015. As notícias políticas continuam a pesar sobre as negociações. Contribuíram para a alta também a divulgação de balanços e a alta do petróleo. O movimento de alta se acelerou depois que […]
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2016 às 18h45.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h23.
Bolsa a 54.000
O Ibovespa subiu 2,63% nesta quarta-feira e terminou o dia em 54.477 pontos. É o maior patamar desde maio de 2015. As notícias políticas continuam a pesar sobre as negociações. Contribuíram para a alta também a divulgação de balanços e a alta do petróleo. O movimento de alta se acelerou depois que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, anunciou a manutenção da taxa de juros do país entre 0,25% e 0,50% na tarde desta quarta-feira.
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Lucro recorde na Hypermarcas
A farmacêutica Hypermarcas teve um lucro de 1 bilhão de reais no primeiro trimestre deste ano. O resultado é 11 vezes maior que o lucro de 90,7 milhões de reais de um ano antes. O salto no lucro foi veio da conclusão da venda da divisão de cosméticos da Hypermarcas para a empresa francesa Coty, no valor de 3,8 bilhões de reais. Hoje as ações da Hypermarcas subiram 2%.
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Fibria vs. Suzano
As ações das duas maiores fabricantes de papel e celulose do país fecharam o dia em movimentos opostos após divulgarem balanços. A Fibria teve lucro de 975 milhões de reais no primeiro trimestre de 2016, ante prejuízo de 569 milhões de reais um ano antes. Em relatório, analistas dos bancos Credit Suisse e BTG Pactual ressaltaram que o lucro operacional de 1,25 bilhão de reais veio abaixo do esperado. Hoje, as ações da Fibria caíram 1,7%. Já a Suzano reportou um lucro de 1,13 bilhão de reais no primeiro trimestre, ante prejuízo de 762 milhões de reais na comparação anual. Analistas comentaram que o resultado veio levemente acima do esperado. As ações preferenciais da Suzano subiram 3,9%.
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Bancos continuam lucrando
O Santander foi o primeiro entre os grandes bancos do país a divulgar seus resultados. A instituição financeira anunciou um lucro de 1,66 bilhão de reais no primeiro trimestre. O resultado representa uma alta de 1,7% na comparação anual. A previsão de analistas é que o lucro caísse para 1,3 bilhão de reais. Com a recessão, sua carteira de crédito encolheu 3,8%, para 312 bilhões de reais. Hoje as units do Santander subiram 2,3%.
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De volta ao jogo
O banco BTG Pactual anunciou nesta quarta-feira que o seu ex-controlador, André Esteves, voltará ao grupo de sócios da instituição na condição de “sênior partner”. Segundo comunicado, Esteves vai aconselhar o banco “em temas estratégicos e apoiando o desenvolvimento de suas atividades e operações”. Não haverá mudança no controle . A instituição continua a ser controlada pela G7 Holding, que reúne os sete maiores sócios do banco e não inclui Esteves. São eles: Marcelo Kalim, Roberto Sallouti, Persio Arida, Antonio Carlos Canto Porto Filho, James Marcos de Oliveira, Renato Monteiro dos Santos e Guilherme da Costa Paes.
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Concorrente no conselho
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu nesta quarta-feira permitir que a siderúrgica CSN indique dois membros para o conselho de administração de sua concorrente Usiminas, em assembleia marcada para esta quinta-feira. Ao deixar a CSN eleger membros, o Cade flexibiliza imposições tomadas em 2014. Recentemente, a CSN solicitou a flexibilização das restrições políticas alegando que a Usiminas “não é mais a mesma empresa” por estar em situação “seriamente agravada, com alta capacidade ociosa em razão do cenário externo e interno”.