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Bolsa sobe 19% no semestre; Dólar a 3,21…

O melhor semestre A bolsa subiu 1% e fechou o dia acima dos 51.500 pontos – próximo do patamar da quinta-feira da última semana, antes do anúncio do Brexit. As bolsas ao redor do mundo fecharam o dia em alta após o discurso do presidente do banco central britânico, Mark Carney. Em discurso Carney disse […]

DÓLAR: analistas mais otimistas já projetam dólar próximo dos 3 reais, outros seguem com 3,48 no radar / Gary Cameron/Reuters
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2016 às 18h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h06.

O melhor semestre

A bolsa subiu 1% e fechou o dia acima dos 51.500 pontos – próximo do patamar da quinta-feira da última semana, antes do anúncio do Brexit. As bolsas ao redor do mundo fecharam o dia em alta após o discurso do presidente do banco central britânico, Mark Carney. Em discurso Carney disse que o banco pode aprofundar os estímulos monetários e que tem um amplo estoque de ferramentas à disposição. Com a alta de hoje, o Ibovespa termina o primeiro semestre de 2016 com uma alta de 18,8% – o melhor desempenho semestral do índice desde os primeiros semestre de 2009. Enquanto isso o dólar caiu 0,73% e fechou o dia a 3,21 reais. Em junho, a moeda teve a maior queda mensal em 13 anos, 11%.

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Destaques de alta

As ações da Hypermarcas subiram 4,9% nesta quinta-feira, recuperando parte das perdas sofridas nos últimos dias com a delação de seu ex-diretor de Relações Institucionais, Nelson Mello. Também entre as altas do dia, as ações da BM&FBovespa subiram 4,5% após rumores de que o presidente do banco JPMorgan, José Berenguer, será o novo presidente da bolsa.

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CCR na ViaRio

A concessionária de rodovias CCR anunciou nesta quinta-feira a compra da participação da Odebrecht Rodovias na concessionária ViaRio. A companhia adquiriu 33,3% da ViaRio por 107,7 milhões de reais, dobrando sua participação na concessionária. A Invepar detém os outros 33,4%. A CCR anunciou também uma proposta no valor de 170,2 milhões de reais para comprar parte da Linha 4 do metrô de São Paulo. Hoje, as ações da companhia caíram 0,53%.

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Eneva recuperada

A companhia de energia elétrica Eneva (ex-MPX, criada pelo empresário Eike Batista) concluiu seu processo de recuperação judicial. O pedido, apresentado em dezembro de 2014, tinha como objetivo reestruturar dívidas de mais de 2,4 bilhões de reais. De acordo com a empresa, todos os credores com créditos de até 250.000 reais foram pagos e restaram apenas 15 credores sem garantias — antes eram 120. Segundo a companhia, esses 15 credores receberão seus créditos no prazo de 13 anos. Com a notícia, as ações da empresa subiram 28,7%.

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Eletrobras passa o chapéu

O conselho de administração da Eletrobras voltou a apresentar pedido de aporte à União, desta vez no valor de 8 bilhões de reais. A estatal solicitava antes 7 bilhões. A companhia pede “providências imediatas” para o aumento de capital nas distribuidoras de energia que terão a concessão prorrogada. Na semana passada, o governo interino aprovou uma MP que limita a 3,5 bilhões de reais o aporte da União na Eletrobras até 2017. Mais cedo, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, disse que pedirá ao Tesouro uma injeção de 6 bilhões de reais.

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Menos impostos no horizonte?

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira que será possível realizar a redução da carga tributária após o término do ajuste fiscal que está sendo realizado pelo governo interino. Meirelles disse que a equipe econômica está tomando medidas para a reestruturação fiscal, mas não definiu datas ou prazos. O ministro afirmou que é papel do governo “arrecadar apenas o necessário, com carga tributária que seja decrescida”. Ele afirmou também que a economia começa a dar sinais de recuperação, aumentando os níveis de confiança.

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Oliveira se explica

Segundo o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, as medidas de reajuste do Bolsa Família e o aumento salarial para o Poder Judiciário e para o Ministério Público não vão impactar a política de ajuste fiscal. Sobre o Bolsa Família, Oliveira afirmou que o aumento de 12,5% é inferior à inflação acumulada desde 2014, quando ocorreu o último reajuste. Quanto ao aumento salarial aprovado ontem pelo Senado e que agora vai para sanção presidencial, o ministro afirmou que também se trata de um reajuste para cobrir apenas o desgaste inflacionário. As mudanças nos salários do Poder Judiciário terão um impacto nos cofres públicos de 1,7 bilhão de reais ainda neste ano.

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