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À espera de Previdência, Bolsa recua com dados de produção na pauta

Às 12:46, o Ibovespa caía 0,40 por cento, a 98.215,17 pontos

B3: bolsa paulista não mostrava tendência definida nesta quarta-feira (Paulo Whitaker/Reuters)

B3: bolsa paulista não mostrava tendência definida nesta quarta-feira (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de março de 2019 às 10h20.

Última atualização em 13 de março de 2019 às 12h46.

São Paulo — A bolsa paulista não mostrava tendência definida nesta quarta-feira, em sessão com dados de produção mais fracos, enquanto permanece a expectativa quanto à reforma da Previdência.

Às 12:46, o Ibovespa caía 0,40 por cento, a 98.215,17 pontos.

A produção industrial brasileira retraiu 0,8 por cento em janeiro ante o mês anterior, a leitura mais fraca desde setembro de 2018, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estrategista-chefe da consultoria independente de investimentos Levante, Rafael Bevilacqua, cita os dados da produção como fator para a fraqueza na bolsa, mas ressalta que "o cenário político envolvendo o andamento da reforma da Previdência deve dominar a sessão".

Há expectativa de que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, primeiro colegiado em que tramitará a proposta que muda as regras de aposentadorias, seja instalada nesta quarta-feira, às 19h.

A sessão na bolsa também era marcada pelo vencimento de contratos de opções sobre o Ibovespa.

No exterior, Wall Street operava em alta, após novos dados econômicos, entre eles de preços ao produtor nesta sessão, apoiarem posicionamento mais 'dovish' do Federal Reserve.

Destaques

- CVC recuava 4,15 por cento, entre as maiores quedas do Ibovespa. Analistas do Itaú BBA cortaram a recomendação das ações da operadora de turismo para 'market perform' ante 'outperform', reduzindo o preço-alvo de 67 para 62 reais.

- VIA VAREJO mostrava queda de 2,89 por cento. O HSBC cortou preço-alvo das ações da varejista para 6,50 reais, ante 6,75 reais, com recomendação de compra. No setor B2W caía 2,90 por cento.

- LOJAS RENNER perdia 2,24 por cento, tendo no radar que a Inditex, maior companhia de varejo de roupas do mundo, pretende iniciar uma operação de comércio eletrônico da Zara no Brasil ainda neste mês.

- CSN ON tinha alta de 4,8 por cento, retomando o viés positivo após declínio na véspera, conforme seguem expectativas favoráveis para a companhia com perspectivas de desalavancagem e alta dos preços do minério de ferro.

- VALE subia 0,58 por cento, também ainda apoiada em previsões mais otimistas em relação aos preços do minério de ferro.

- PETROBRAS PN valorizava-se 0,47 por cento, acompanhando os preços do petróleo no exterior . PETROBRAS ON avançava 1,53 por cento.

- BRADESCO PN cedia 0,69 por cento e ITAÚ UNIBANCO PN recuava 0,41 por cento, pesando do lado negativo em razão do peso relevante que ambos detêm no Ibovespa.

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