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Ibovespa recua com mercado à espera de Fed e Copom

Às 12:27, o Ibovespa caía 0,04 %, a 103.437,47 pontos

B3: Ibovespa oscilava ao redor da estabilidade nesta terça-feira (NurPhoto/Getty Images)

B3: Ibovespa oscilava ao redor da estabilidade nesta terça-feira (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 30 de julho de 2019 às 10h49.

Última atualização em 30 de julho de 2019 às 12h52.

São Paulo - O Ibovespa oscilava ao redor da estabilidade nesta terça-feira, com ações de bancos entre as maiores pressões de baixa, enquanto permanece a expectativa para decisões de política monetária nos Estados Unidos e Brasil nesta semana.

Às 12:27, o Ibovespa caía 0,04 %, a 103.437,47 pontos. O volume financeiro somava 6,28 bilhões de reais.

De acordo com a equipe da Coinvalores, as atenções continuam voltadas para as reuniões dos comitês de política monetária, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos, que devem cortar os juros na quarta-feira, além da safra de balanços.

Lojas Renner, TIM Participações e Smiles estão entre os que divulgam resultado nesta sessão, após o fechamento da bolsa, depois que Itaú Unibanco e Multiplan reportaram resultados na noite da véspera.

Na visão de analistas da corretora Mirae Asset, a tendência é o Ibovespa acompanhar o desempenho de seus pares no exterior. "Os seja, deveremos ter mais um pregão com sinais de fraqueza e sem viés definido", afirmaram em nota a clientes.

Destaques

- ITAÚ UNIBANCO PN caía 1,35%, mesmo após reportaralta de 10,2% no lucro recorrente do segundo trimestre, a 7,034 bilhões de reais, apoiado em crescimento da carteira de crédito e ganhos com operações de tesouraria.

- BRADESCO PN cedia 1,33%, em sessão de fraqueza do setor bancário do Ibovespa, tendo ainda de pano de fundo oferta de ações do Banco Inter, que não está no Ibovespa, e teve participação do japonês Softbank. As units do Banco Inter disparavam X%.

- GPA PN valorizava-se 2,92%, com dados mostrando que as vendas de supermercados no Brasil em junho subiram 3,89% ante mesmo período de 2018, segundo a entidade que representa a indústria, Abras, que manteve previsão de crecimento de 3% para 2019.

- MULTIPLAN subia 0,92%, revertendo perdas registradas mais cedo, após divulgar lucro líquido de cerca de 115 milhões de reais para o segundo trimestre, uma baixa de quase 21% sobre o desempenho de um ano antes.

- PETROBRAS PN tinha variação negativa de 0,19%, em sessão positiva para o petróleo no exterior, com o noticiário relacionado à estatal incluindo resultado de recompra de títulos e aprovação para que participe de oferta permanente de áreas para exploração e produção de petróleo e gás.

- VALE mostrava acréscimo de 0,10%, tendo no radar que os futuros do minério de ferro na China chegaram a subir mais de 3%, com expectativas de que as importações da matéria-prima do aço tenham continuado fracas em julho.

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