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Bolsa Mercantil de Chicago lançará índice de preços de bitcoin

O índice ainda precisa receber sinal verde da Comissão de Negociação de Futuros (CFTC) dos Estados Unidos

Bitcoin: pouco depois do anúncio da CME, o valor do bitcoin disparou até chegar a US$ 6,4 mil (Thomas Trutschel/Getty Images)

Bitcoin: pouco depois do anúncio da CME, o valor do bitcoin disparou até chegar a US$ 6,4 mil (Thomas Trutschel/Getty Images)

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EFE

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 16h25.

Nova York - A Bolsa Mercantil de Chicago (CME) anunciou nesta terça-feira sua intenção de lançar antes do fim do ano um novo índice de preços de bitcoin, a moeda digital que segue ganhando adeptos em todo o mundo.

"Diante do crescente interesse entre os clientes e os mercados emergentes de criptomoedas, decidimos introduzir um novo índice de preços futuros de bitcoin", disse em comunicado o presidente e executivo-chefe da CME, Terry Duffy.

O índice ainda precisa receber sinal verde da Comissão de Negociação de Futuros (CFTC) dos Estados Unidos. A previsão é que os contratos tenham como base a cotação de referência do bitcoin (BBR), criada no ano passado.

"A Bolsa Mercantil de Chicago é o lar natural para este novo veículo de investimento, que oferecerá aos investidores transparência, liquidez e capacidade de transferência de riscos", destacou Duffy no mesmo comunicado.

Pouco depois do anúncio da CME, o valor do bitcoin disparou até chegar a US$ 6,4 mil, um nível recorde, de acordo com o site Coindesk, especializado em criptomoedas.

A moeda digital, que fechou 2016 abaixo da casa dos US$ 1 mil, foi se valorizando de maneira vertiginosa até superar a barreira dos US$ 5 mil em meados de outubro. Agora, já passa de US$ 6,4 mil.

A capitalização do mercado de criptomoedas cresceu muito nos últimos anos, chegando a US$ 172 bilhões, dos quais o bitcoin representa 54%, ou cerca de US$ 94 bilhões, de acordo com a CME.

Criado em 2008 por um programador misterioso que disse chamar Satoshi Nakamoto, mas cuja identidade real é desconhecida, o bitcoin usa um protocolo descentralizado, apoiado em redes "peer-to-peer" e um sistemas de assinaturas digitais codificadas.

Ao contrário das moedas tradicionais, o bitcoin não é controlado por um banco central emissor, que pode imprimir quantidades ilimitadas de dinheiro, mas é autogerido e tem um nível limitado de divisas em circulação.

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