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Bolsa deve andar de lado até o final de agosto, afirma banco

Fraco fluxo de capital estrangeiro e a grande quantidade de oferta de ações devem ter impacto nas próximas semanas

De acordo com o relatório, o Brasil negocia hoje a um múltiplo de 9,3 vezes o preço sobre o lucro (P/L) para 12 meses (Getty Images)

De acordo com o relatório, o Brasil negocia hoje a um múltiplo de 9,3 vezes o preço sobre o lucro (P/L) para 12 meses (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 15h53.

São Paulo – O mercado brasileiro de ações deve andar de lado até pelo menos o final de agosto, estima a equipe de análise do banco Itaú BBA, em relatório. O Ibovespa, principal índice da bolsa, recuou 10% no primeiro semestre de 2011.

“As incertezas sobre a crise da dívida grega e o orçamento dos Estados Unidos devem restringir as apostas dos investidores no mercado doméstico”, explicam os analistas Carlos Constantini, Susana Salaru e Pedro Maia.

Segundo eles, as ações brasileiras estão retomando a atratividade, principalmente por conta da performance ruim das outras bolsas emergentes no mundo e do cenário macroeconômico, que tem apresentado uma melhora.

“Entretanto, essa recuperação não é esperada para logo, considerando que o fraco fluxo de capital estrangeiro para fundos e a grande quantidade de oferta de ações prevista devem ter impacto negativo no mercado secundário nas próximas semanas”, dizem.

De acordo com o relatório, o Brasil negocia hoje a um múltiplo de 9,3 vezes o preço sobre o lucro (P/L) para 12 meses. A bolsa da Rússia é negociada a 5,3x, enquanto a China (10,4x), África do Sul (10,9x), EUA (12,4x), México (14x), Índia (14,5x) e Chile (16,6x) são considerados mais caros.

Segundo o banco, as ações de Lojas Marisa, B2W Varejo, CCR,CSN, Cetip, Dasa, Duratex, Estácio, Guararapes, Hering, Lojas Americanas, Lopes Brasil, Mills, Autometal, Lopes Brasil, Lojas Marisa, OHL, Randon, Localiza, Santos Brasil e CSN são consideradas atraentes.

Os papéis foram identificados pela análise que busca papéis com múltiplos ajustados pelo crescimento baixos (Valor da empresa/Ebitda ajustado pelo crescimento).

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