Mercados

Bolsa de Tóquio fecha em queda com iene mais fraco

O índice Nikkei subiu 0,9%, a 14.827,83, encerrando o quarto pregão consecutivo de ganhos


	Bolsa de Tóquio: a bolsa japonesa registrou uma série de recuperação desde 20 de março e neste período avançou 4,2%
 (Junko Kimura/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: a bolsa japonesa registrou uma série de recuperação desde 20 de março e neste período avançou 4,2% (Junko Kimura/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 07h48.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em alta, atingindo seu maior nível em duas semanas, diante da combinação do apetite ao risco dos investidores e da desvalorização do iene ante o dólar, o que impulsionou as ações de bancos e exportadores.

O índice Nikkei subiu 0,9%, a 14.827,83, encerrando o quarto pregão consecutivo de ganhos. A bolsa japonesa registrou uma série de recuperação desde 20 de março e neste período avançou 4,2%.

Ainda assim, o principal índice da bolsa japonesa encerrou o primeiro trimestre de 2014 com uma perda acentuada. No acumulado do ano, o índice Nikkei recuou 9%.

De acordo com analistas, o comportamento cauteloso visto entre os participantes do mercado pode ser explicado pela expectativa em relação ao aumento do imposto sobre vendas de 5% para 8%, a partir de amanhã.

A fraqueza do iene ante o dólar e a redução das preocupações com a situação geopolítica da Ucrânia ajudaram a elevar o humor dos investidores japoneses.

A desvalorização da moeda japonesa é bem recebida pelos exportadores, já que isso atribuiu competitividade aos seus produtos no exterior.

Além disso, dados do governo, divulgados antes da abertura, sinalizaram que a produção industrial caiu 2,3% em fevereiro, diante de expectativa de alta de 0,3%. O indicador, porém, quase não teve efeito sobre o comportamento do investidor neste pregão.

Entre as ações, as da Tokio Marine Holdings subiram 3,3%, enquanto as da Sumitomo Mitsui Financial ganharam 2,5%. No mesmo sentido, os papéis da Sony e da Yaskawa Electric cresceram 4,0% e 3,3%, respectivamente. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioIeneIndicadores econômicosMercado financeiroMoedasNikkei

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame