Tóquio - As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em alta nesta quarta-feira, uma vez que os dados do comércio da China estimularam a compra de papéis de exportadores.

Além disso, as esperanças renovadas sobre os planos de expansão do SoftBank ajudaram a levar o mercado para o nível mais alto em quatro anos e 10 meses.

O índice Nikkei subiu 0,7%, para 14.285,69 pontos, após uma alta de 3,6% no dia anterior. Durante o pregão, o índice chegou a 14.421,38 pontos, seu nível mais alto desde 18 de junho de 2008.

Os níveis de participação foram robustos, com um volume total de 3,9 bilhões de ações sob o valor de 3,3 trilhões de ienes.

Os maiores índices operaram em alta desde o início do pregão seguindo recordes registrados pelo índice Dow Jones e pelo S&P 500 na terça-feira, além de fortes dados industriais da Alemanha.

A China registrou um superávit comercial surpreendente em abril, após obter um déficit em março. O resultado de abril mostrou que a demanda por produtos chineses no exterior está se recuperando, alimentando ainda mais o sentimento no mercado.

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Ações de empresas relacionadas à China subiram com a divulgação dos dados comerciais. A Fanuc ganhou 3,6%, a Komatsu avançou 4,4% e a Hitachi Construction Machinery fechou em alta de 5,6%.

O peso pesado SoftBank ganhou 2,9% depois que uma reportagem da Bloomberg afirmou que a Sprint Nextel ainda tem de permitir que a Dish Network revise seus dados financeiros confidenciais, devido às questões sobre a oferta de US$ 25,5 bilhões da Dish pela Sprint.

"A reportagem confirmou as dúvidas sobre a Dish e convenceu os investidores de que o acordo do SoftBank deverá ter sucesso", disse Mitsushige Akino, gestor de fundos da Ichiyoshi Asset Management.

Ações da Sharp subiram 6,3% após o Nikkei informar que o Mizuho Corporate Bank e o Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ oficialmente decidiram fornecer ao fabricante de painéis LCD uma linha adicional de crédito no montante de 150 bilhões de ienes, ante o valor inicial de 100 bilhões de ienes.

Para a Sharp, os fundos são considerados fundamentais para ajudá-la a resgatar 200 bilhões de ienes em títulos conversíveis com vencimento em setembro. As informações são da Dow Jones.