Bolsa de Tóquio cai 0,9%, com euro e rating da Itália
O corte no rating da dívida soberana italiana pela agência Moody´s prejudicou as ações do setor financeiro
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2011 às 07h11.
Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em queda pela quarta sessão consecutiva, pois o sentimento frágil em relação às empresas exportadoras se deteriorou diante da instável cotação do euro, enquanto o corte no rating da dívida soberana da Itália pela agência Moody´s prejudicou as ações do setor financeiro. O índice Nikkei caiu 73,14 pontos, ou 0,9%, e terminou aos 8.382,98 pontos.
O Nikkei chegou a abrir com uma alta modesta, reagindo à recuperação das Bolsas de Nova York na terça-feira. Os players foram encorajados por uma reportagem do Financial Times segundo a qual os ministros de finanças da União Europeia estão discutindo formas de recapitalizar os bancos da região. Mas o sentimento positivo foi moderado pelo corte de três notas nos títulos da dívida pública italiana.
O setor de serviços públicos foi um dos de pior desempenho, ante as preocupações com a falta de eletricidade no inverno e possíveis mudanças para um sistema de fixação de tarifas com abrangência setorial.
Os grandes bancos japonesas sofreram o impacto do movimento da Moody´s. "A maioria dos bancos japoneses provavelmente se desfez ou pelo menos cortou suas posições em títulos da zona do euro até agora, mas os riscos de contraparte existem porque os bancos estrangeiros continuam expostos", disse um estrategista de uma corretora japonesa. As informações são da Dow Jones
Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em queda pela quarta sessão consecutiva, pois o sentimento frágil em relação às empresas exportadoras se deteriorou diante da instável cotação do euro, enquanto o corte no rating da dívida soberana da Itália pela agência Moody´s prejudicou as ações do setor financeiro. O índice Nikkei caiu 73,14 pontos, ou 0,9%, e terminou aos 8.382,98 pontos.
O Nikkei chegou a abrir com uma alta modesta, reagindo à recuperação das Bolsas de Nova York na terça-feira. Os players foram encorajados por uma reportagem do Financial Times segundo a qual os ministros de finanças da União Europeia estão discutindo formas de recapitalizar os bancos da região. Mas o sentimento positivo foi moderado pelo corte de três notas nos títulos da dívida pública italiana.
O setor de serviços públicos foi um dos de pior desempenho, ante as preocupações com a falta de eletricidade no inverno e possíveis mudanças para um sistema de fixação de tarifas com abrangência setorial.
Os grandes bancos japonesas sofreram o impacto do movimento da Moody´s. "A maioria dos bancos japoneses provavelmente se desfez ou pelo menos cortou suas posições em títulos da zona do euro até agora, mas os riscos de contraparte existem porque os bancos estrangeiros continuam expostos", disse um estrategista de uma corretora japonesa. As informações são da Dow Jones