Mercados

Bolsa de NY fecha em queda com petróleo e temores econômicos

Nova York - A Bolsa de Nova York fechou em queda nesta terça-feira, 6, mas com os principais índices bastante acima das mínimas do dia. O mercado acompanhou a nova queda dos preços do petróleo, que fechou em Nova York abaixo de US$ 48 por barril pela primeira vez desde abril de 2009. Durante a […]


	NYSE: petróleo fechou em Nova York abaixo de US$ 48 por barril pela primeira vez desde abril de 2009
 (Jin Lee/Bloomberg)

NYSE: petróleo fechou em Nova York abaixo de US$ 48 por barril pela primeira vez desde abril de 2009 (Jin Lee/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 19h03.

Nova York - A Bolsa de Nova York fechou em queda nesta terça-feira, 6, mas com os principais índices bastante acima das mínimas do dia.

O mercado acompanhou a nova queda dos preços do petróleo, que fechou em Nova York abaixo de US$ 48 por barril pela primeira vez desde abril de 2009.

Durante a sessão, o índice Dow Jones chegou a cair 239 pontos (1,37%). Tanto o S&P-500 como o Nasdaq fecharam em queda pela quinta sessão consecutiva.

Segundo o estrategista Michael O'Rourke, da JonesTrading, os investidores também estão mostrando hesitação diante da instabilidade política na Europa, com a perspectiva de que o partido de esquerda Syriza seja o mais votado na eleição parlamentar da Grécia, no dia 25.

"É um começo de ano difícil. Todo mundo está em compasso de espera", disse O'Rourke.

"Os investidores estão girando para setores mais defensivos e minimizando suas apostas em investimentos de maior risco", disse o trader Darren Wolfberg, do BNP Paribas (as ações da Merck, do setor farmacêutico, subiram 3,93%; no setor financeiro, os destaques foram American Express -2,13%, Goldman Sachs -2,02% e JPMorgan -2,59%).

Outros participantes do mercado observaram que embora a queda dos preços do petróleo beneficie os consumidores, ela tem impacto negativo nos lucros das empresas de energia.

"No curto prazo, ela é um estímulo para a economia e isso deveria ser bom para as ações. É quase como uma redução de impostos. No longo prazo, haverá preocupações quanto aos investimentos, especialmente nos setores de petróleo e energia, e poderemos ver perdas de emprego, o que poderá ser negativo para as ações", disse Jones Brady, da R.J. O'Brien.

Os indicadores divulgados pela manhã nos EUA saíram mistos: o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) para o setor de serviços recuou a 56,2 em dezembro, de 59,3 em novembro; as encomendas à indústria caíram 0,7% em novembro, quando a expectativa era uma contração de 0,8%.

O índice Dow Jones fechou em queda de 130,01 pontos (0,74%), em 17.371,64 pontos, com mínima intraday em 17.262,37 pontos.

O Nasdaq fechou em queda de 59,83 pontos (1,29%), em 4.592,74 pontos, com mínima em 4.567,60 pontos.

O S&P-500 fechou em queda de 17,97 pontos (0,89%), em 2.002,61 pontos; a mínima foi em 1.992,44 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Dow JonesIndicadores econômicosMercado financeiroNasdaq

Mais de Mercados

Megafusão de Honda e Nissan: um 'casamento' de conveniência sob intensa pressão

Bolsas de NY vivem pregão pressionado e Ibovespa cai; dólar volta aos R$ 6,19

Embraer assina contrato para vender 2 unidades do C-390 Millennium para cliente não revelado

Crise das emendas, IPCA-15 e dados de emprego: o que move o mercado