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Bolsa de NY fecha abril com pior início de ano desde 1939. Entenda

Principal índice acionário dos EUA chega ao fim de abril com queda de 13,3% no ano. Amazon teve queda de 14% hoje e arrastou junto a Nasdaq, que caiu 4,2%

Operador na Bolsa de Nova York: queda de mais de 13% do S&P 500 de janeiro a abril de 2022 (Michael Nagle/Bloomberg via/Getty Images)

Operador na Bolsa de Nova York: queda de mais de 13% do S&P 500 de janeiro a abril de 2022 (Michael Nagle/Bloomberg via/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2022 às 17h55.

Última atualização em 29 de abril de 2022 às 18h02.

Para quem tem dúvidas do momento desafiador para ações no maior mercado do mundo, o americano, a sessão desta sexta-feira, dia 29, veio deixar claro que o mundo está diante de um momento excepcional. Em números, o maior em 83 anos.

Com a queda de 3,6% do S&P 500 nesta sexta, o principal e mais abrangente índice acionário americano encerrou o primeiro quadrimestre com desvalorização acumulada de 13,3%. Trata-de do pior desempenho desde 1939, quando a economia americana ainda ensaiava uma saída da Grande Depressão de 1929.

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A razão para tamanha onda vendedora? A iminência do que pode ser o maior aperto monetário na maior economia do mundo desde 1994, em quase 30 anos. A taxa de juros definida pelo Federal Reserve está no intervalo entre 0,25% e 0,50% e deve sofrer mais quatro aumentos de 50 pontos-base nas próximas quatro reuniões, a julgar por estimativas de mercado.

A postura hawkish do Fed é necessária, segundo alguns economistas e integrantes do Fed, para combater uma inflação ao consumidor que chegou a 8,5% em 12 meses em março, corroendo o poder de compra das famílias e das empresas.

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