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Bolsa cai 2,2%; CSN despenca 8,4%…

Bolsa: maior queda desde junho O Ibovespa afundou 2,2% no primeiro pregão da semana e teve seu pior desempenho desde junho. Analistas atribuíram a queda à realização de lucros. Apenas duas das 59 ações do índice fecharam o dia em alta. Os papéis da companhia Energias do Brasil subiram 1,2%. O preço do barril de […]

BOVESPA: Tenda cancelou abertura de capital, em mais um sinal que investidores estão mais exigentes / Raul Júnior

BOVESPA: Tenda cancelou abertura de capital, em mais um sinal que investidores estão mais exigentes / Raul Júnior

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 18h11.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.

Bolsa: maior queda desde junho

O Ibovespa afundou 2,2% no primeiro pregão da semana e teve seu pior desempenho desde junho. Analistas atribuíram a queda à realização de lucros. Apenas duas das 59 ações do índice fecharam o dia em alta. Os papéis da companhia Energias do Brasil subiram 1,2%. O preço do barril de petróleo caiu mais de 3% e arrastou as ações ordinárias da Petrobras, que recuaram 3,9%, e as preferenciais, que tiveram perdas de 3,4%.

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CSN adia faturas

A maior queda do dia no Ibovespa foi dos papéis da siderúrgica CSN, que recuaram 8,4%. A perda acontece em um dia de recuo para os papéis do setor. As ações preferenciais das siderúrgicas Gerdau e Usiminas caíram 6%. Além disso, segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, a CSN avisou todos os fornecedores que pagará suas faturas num prazo de 120 dias, em vez dos 30 dias agendados anteriormente. A companhia fechou o segundo trimestre do ano com uma dívida de 25,8 bilhões de reais – montante que é mais de oito vezes a sua geração de caixa.

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EDP na transmissão

A Energias do Brasil (EDP) estuda expandir sua atuação no país para o setor de transmissão de energia. A companhia, que já atua nos segmentos de geração e distribuição, poderá participar do leilão de linhas de energia marcado para o dia 2 de setembro. Em entrevista à agência de notícias Reuters, o presidente da EDP, Miguel Setas, disse que a companhia também está atenta para aquisições de ativos, já que está com caixa disponível depois de concluir um aumento de capital de 1,5 bilhão de reais em julho.

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Tarifas maiores

Os bancos do país estão cobrando mais por serviços como emissão de talão de cheques e anuidade de cartões de crédito para compensar as perdas com empréstimos ruins. Segundo o IBGE, as tarifas de serviços bancários acumulam alta de 11,5% em 12 meses até julho deste ano — 2,8 pontos percentuais acima da inflação medida pelo IPCA. Ao mesmo tempo, as provisões do setor bancário chegaram a 6,3% do total de empréstimos em junho — maior nível em cinco anos. A taxa de inadimplência de 90 dias em junho foi de 5,6% — perto de níveis recorde.

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Fusões e aquisições

O volume de operações de fusão e aquisição chega a 20,6 bilhões de dólares no país de janeiro a julho, totalizando 52 operações. As estimativas são do banco Itaú BBA. Em entrevista, o diretor executivo do banco, Cristian Egan, disse que mais da metade das operações teve participação de investidores estrangeiros. “Apesar da crise, a entrada de recursos deve continuar ocorrendo nos próximos seis a 18 meses”, afirmou.

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Cemig indenizada

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou uma indenização de 892 milhões de reais à companhia mineira Cemig. O valor é uma compensação pela renovação antecipada de concessões de transmissão de energia da companhia no fim do ano de 2012. A indenização será paga a partir de 2017 por meio da cobrança de valores nas tarifas dos consumidores. Outras elétricas também serão beneficiadas com o pagamento das indenizações, como subsidiárias da Eletrobras, Copel e Cteep.

 

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