Mercados

Bolsa recua 1,67% e dólar bate R$ 3,13 com crise de Trump

Bolsa segue mercado externo após notícias de que Trump teria pedido ao FBI para encerrar investigação

Dólar (Getty Images/Getty Images)

Dólar (Getty Images/Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 17 de maio de 2017 às 16h22.

Última atualização em 17 de maio de 2017 às 18h23.

São Paulo - O Ibovespa fechou a quarta-feira em queda de 1,67% aos 67.540 pontos. Durante a tarde, o principal índice da Bolsa registrava perdas de 2,13%.

Já o dólar interrompe a sequência de queda dos últimos dias e valorizou 1,23% sendo negociado em 3,13 reais.

O mercado acompanha o cenário externo de olho em Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

A cautela no exterior ganhou força após notícias de que Trump teria pedido ao então diretor do FBI, James Comey, para encerrar investigação sobre as ligações entre o ex-conselheiro de segurança nacional da Casa Branca Michael Flynn e a Rússia.

Diante deste cenário, o receio dos investidores é que o presidente americano não consiga implementar seus planos econômicos e tributários.

Entre as empresas listadas no Ibovespa, apenas a Qualicorp registrava ganhos, de 2%.  Já na ponta negativa os destaques são Marfrig, com queda de 4,74% e Embraer, com baixa de 4,62%.

Bolsas nos EUA

Nos Estados Unidos, as bolsas operam em baixa também refletindo a preocupação dos investidores com a turbulência política envolvendo Trump.

O Dow Jones, principal índice da bolsa de Nova York, recuou 1,78% ao longo do dia, na casa dos 20.606,93 pontos.

Já o S&P 500 registrava queda de 1,82 no fim do pregão%, na casa dos 2.357,03 pontos. O Nasdaq, que reúne empresas de tecnologia, por sua vez, despencou 2,57%, para 6.011,24 pontos.

 

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresDonald TrumpEstados Unidos (EUA)FBIIbovespaQualicorpRússia

Mais de Mercados

Bolsas da Europa fecham em baixa, devolvendo parte dos ganhos em dia de CPI da zona do euro

Gavekal: inflação machuca, mas é a pobreza o maior problema dos EUA

Ibovespa fecha perto da estabilidade dividido entre Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4)

China, inflação da europa e demissões na Petrobras: o que move o mercado

Mais na Exame