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BM&FBovespa foca pequena empresa com bolsa chinesa

Bolsa brasileira negocia a de Shenzen para permitir a dupla listagem de empresas

Edemir Pint, presidente da BM&FBovespa: olhar especial para a China (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 15h47.

Campos do Jordão - Um dos objetivos da BM&FBovespa com a Bolsa de Valores de Shenzhen é o segmento de pequenas e médias empresas, segundo Edemir Pinto, presidente da bolsa brasileira. "Nossa meta é fazer intercâmbio com o mercado chinês, que mostra potencial de crescimento espetacular. A Bolsa de Schenzhen tem uma plataforma só para companhias de menor porte. Vamos buscar os conhecimentos em relação a estes segmentos", disse o executivo.

As bolsas brasileira e a chinesa querem discutir a dupla listagem de empresas, seja as da China aqui ou as do Brasil lá. De acordo com Edemir Pinto, como depende de aprovação de reguladores nos dois mercados, é difícil falar de um prazo para esse tipo de operação começar. "É um projeto mais para o longo prazo", disse Edemir.

A Bolsa de Valores de Shenzhen tem 2 mil empresas listadas, com valor de mercado de mais de US$ 1,3 trilhão. É a segunda maior bolsa da China. Song Liping, a presidente da bolsa, destaca que boa parte das companhias listadas são de pequeno porte. "O memorando vai possibilitar cooperação entre as duas bolsas, que promovem oportunidades de crescimento nos dois países em que atuam. São dois países emergentes e com economia em expansão", disse Liping. Em 2010, a Bolsa de Shenzhen teve 300 aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês). Este ano, já foram 100 IPOs, sobretudo de companhias de menor porte. A cidade de Shenzhen tem mais de 8 milhões de habitantes.

A BM&FBovespa já tem memorandos de entendimento assinados com a Bolsa de Xangai e de Hong Kong. "Shenzhen era o alvo que vínhamos trabalhamos. Está dentro do nosso objetivo de olhar em especial a Ásia e em particular a China", disse Edemir.

Assinatura

A BM&FBovespa e a Bolsa de Valores de Exchange assinaram hoje, durante solenidade no 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, um memorando de entendimento para permitir intercâmbio de pessoas, informações e de experiências entre as duas bolsas. Em outubro, Edemir Pinto e outros executivos da BM&FBovesa, além de corretores e empresários brasileiros vão a Shenzhen, cidade que tem crescido 20% nos últimos anos. Edemir e Liping participaram de coletiva de imprensa nesta sexta-feira, logo após a assinatura do memorando.

Segundo o presidente da BM&FBovespa, dos acordos já firmados na Ásia, já houve como resultado um melhor entendimento de questões regulatórias da China. Ele citou que no momento tem dois executivos de Shangai na bolsa paulista e dois brasileiros vão para a China.

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As bolsas brasileira e a chinesa querem discutir a dupla listagem de empresas, seja as da China aqui ou as do Brasil lá. De acordo com Edemir Pinto, como depende de aprovação de reguladores nos dois mercados, é difícil falar de um prazo para esse tipo de operação começar. "É um projeto mais para o longo prazo", disse Edemir.

A Bolsa de Valores de Shenzhen tem 2 mil empresas listadas, com valor de mercado de mais de US$ 1,3 trilhão. É a segunda maior bolsa da China. Song Liping, a presidente da bolsa, destaca que boa parte das companhias listadas são de pequeno porte. "O memorando vai possibilitar cooperação entre as duas bolsas, que promovem oportunidades de crescimento nos dois países em que atuam. São dois países emergentes e com economia em expansão", disse Liping. Em 2010, a Bolsa de Shenzhen teve 300 aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês). Este ano, já foram 100 IPOs, sobretudo de companhias de menor porte. A cidade de Shenzhen tem mais de 8 milhões de habitantes.

A BM&FBovespa já tem memorandos de entendimento assinados com a Bolsa de Xangai e de Hong Kong. "Shenzhen era o alvo que vínhamos trabalhamos. Está dentro do nosso objetivo de olhar em especial a Ásia e em particular a China", disse Edemir.

Assinatura

A BM&FBovespa e a Bolsa de Valores de Exchange assinaram hoje, durante solenidade no 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, um memorando de entendimento para permitir intercâmbio de pessoas, informações e de experiências entre as duas bolsas. Em outubro, Edemir Pinto e outros executivos da BM&FBovesa, além de corretores e empresários brasileiros vão a Shenzhen, cidade que tem crescido 20% nos últimos anos. Edemir e Liping participaram de coletiva de imprensa nesta sexta-feira, logo após a assinatura do memorando.

Segundo o presidente da BM&FBovespa, dos acordos já firmados na Ásia, já houve como resultado um melhor entendimento de questões regulatórias da China. Ele citou que no momento tem dois executivos de Shangai na bolsa paulista e dois brasileiros vão para a China.

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