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Black Friday recorde; Bolsa sobe 0,27%…

Black Friday recorde Um relatório da empresa de tecnologia Adobe estima que os consumidores devem gastar mais de 3 bilhões de dólares em compras online na Black Friday – dia de descontos em lojas do mundo todo, que acontece nesta sexta-feira. As vendas online deste ano devem superar em 11% os números do ano passado. […]

BLACK FRIDAY EM NOVA YORK: apenas os sites venderam 3 bilhões de dólares nesta sexta-feira / Andrew Kelly/ Reuters
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 17h56.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h10.

Black Friday recorde

Um relatório da empresa de tecnologia Adobe estima que os consumidores devem gastar mais de 3 bilhões de dólares em compras online na Black Friday – dia de descontos em lojas do mundo todo, que acontece nesta sexta-feira. As vendas online deste ano devem superar em 11% os números do ano passado. A previsão é que as compras por meio de celulares superem 1 bilhão de dólares pela primeira vez. A estimativa da Adobe se baseia nos números já divulgados, que mostram que mais de 490 milhões de dólares já foram gastos nas primeiras 8 horas e meia do evento.

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Bolsa em alta

O Ibovespa subiu 0,27% nesta sexta-feira, num dia marcado pela tensão política com a saída do ministro Geddel Vieira Lima e a oposição afirmando que entrará com pedido de impeachment do presidente Michel Temer. Pela manhã, quando Geddel entregou a carta de demissão, o índice chegou a cair 1,2%. Apenas oito das 58 ações que compõem o índice subiram, mas ajudaram a bolsa a fechar em alta graças ao grande volume de negociações dos papéis. Na semana, o Ibovespa fechou em alta de 2%.

Vale sobe 4,75%

Entre os destaques positivos do dia estão as exportadoras (como as siderúrgicas e as produtoras de papel e celulose), puxadas pela alta de 0,58% do dólar, para 3,41 reais. A maior alta foi da mineradora Vale —as ações ordinárias subiram 4,75%, impulsionadas pela alta de 3,48% no preço do minério de ferro. A empresa ainda ofereceu alternativas para a maior incerteza dos investidores, o programa de recuperação de sua subsidiária Samarco. A Vale informou ontem que, juntamente com sua sócia na empresa, a BHP Billiton, poderá disponibilizar uma linha de crédito para a Samarco.

Bradesco pode fechar agências

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, disse durante uma reunião com investidores nesta sexta-feira que o banco poderá fechar agências nos próximos meses. Até aqui, o banco havia descartado essa possibilidade, mesmo depois da compra do HSBC no país. “Existe uma certa sobreposição de agências, mas o que vai decidir serão os balancetes”, disse Trabuco. No início da semana, o Banco do Brasil e a Caixa também anunciaram que vão fechar agências pelo país.

Repatriação leva ao superávit

Graças aos 45 bilhões de reais arrecadados com a repatriação de recursos brasileiros no exterior, as contas do governo federal fecharam em outubro com um superávit de 40,8 bilhões, o melhor resultado desde que o Banco Central começou a série histórica. A arrecadação chegou a 148,7 bilhões em outubro. O déficit acumulado no ano, por sua vez, também é recorde. Entre janeiro e outubro, a diferença entre as receitas e despesas ficou negativa em 55,8 bilhões de reais. O resultado de 12 meses é negativo em 137,6 bilhões e a previsão para o ano é de déficit de 148,78 bilhões.

Desigualdade cai

A desigualdade de renda no Brasil caiu em 2015 pelo 11o ano seguido, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, realizada pelo IBGE. A diminuição da desigualdade se deu principalmente porque a faixa de rendimentos mais elevados teve uma redução mais intensa do que a dos mais pobres. Todos tiveram redução de renda. O Índice de Gini, que mede o grau de concentração de renda, caiu de 0,497, em 2014, para 0,491, em 2015. Dos estados, Santa Catarina foi o que apresentou a menor desigualdade, com índice 0,419. Na lanterna do ranking por estado, está o Distrito Federal, com 0,555.

4 mi de desempregados a mais

A deterioração do mercado de trabalho no Brasil em 2015 foi ainda mais aguda do que o que se imaginava. O total de postos de trabalho eliminados alcançou 3,8 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Essa foi a primeira vez que houve queda no total de empregados no país desde o início da série histórica da pesquisa, em 2004. A perda é muito mais acentuada do que a mostrada pela Pnad Contínua, que substituirá definitivamente o levantamento anual já a partir neste ano.

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