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BC discute trazer ao mercado títulos imobiliários

Banco Central participa de conversas de lei que vai instituir covered bonds - títulos de dívida imobiliária - no Brasil, segundo o chefe de Unidade Denor, do BC


	Imóveis: Chefe de Unidade Denor, do BC, disse que crédito imobiliário é excelente negócio para os bancos, pois é de longo prazo e fideliza o cliente
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Imóveis: Chefe de Unidade Denor, do BC, disse que crédito imobiliário é excelente negócio para os bancos, pois é de longo prazo e fideliza o cliente (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 15h28.

São Paulo - O Banco Central participa das conversas que estão sendo comandadas pela Fazenda sobre a lei que vai instituir os covered bonds - títulos de dívida imobiliária - no Brasil, segundo Sérgio Odilon, chefe de Unidade Denor - Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC.

Esses debates, conforme ele, estão em um nível bom de detalhes. Os covered bonds são tradicionais na Europa.

"Estamos discutindo os covered bonds com o governo e debatendo ajustes na lei para dar mais segurança ao instrumento. Há um nível bom de detalhes e as conversas já vêm há alguns anos", disse ele a jornalistas, após palestrar em evento em São Paulo.

Segundo Odilon, ainda não foi definido o papel que será utilizado para operação de blindagem como o covered bond ainda não foi definido. Pode ser uma letra financeira imobiliária, uma letra de crédito imobiliário, dentre outros.

Em sua palestra, Odilon lembrou ainda que embora a poupança vá continuar como uma importante fonte de recursos para o crédito imobiliário, alternativas de funding trazem segurança para instituições financeiras.

Ele disse ainda que o crédito imobiliário é um excelente negócio para os bancos, pois é de longo prazo e fideliza o cliente.

"Estamos batendo recorde de captação líquida na poupança, mas alternativas de funding são para introduzir mercados no crédito imobiliário. Com alternativas de fontes, bancos pequenos e médios podem mudar modelos de negócios", avaliou Odilon.

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