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Avianca vê volatilidade do dólar pior do que valorização

A expectativa da companhia é que a taxa possa se estabilizar após as medidas tomadas na semana passada pelo governo


	Avião da companhia aérea da Avianca: cerca de 40% dos custos das companhia aéreas brasileiras são dolarizados
 (Wikicommons)

Avião da companhia aérea da Avianca: cerca de 40% dos custos das companhia aéreas brasileiras são dolarizados (Wikicommons)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 14h35.

São Paulo - Pior que um aumento da taxa de câmbio é a volatilidade da moeda, na opinião do vice-presidente comercial da Avianca, Tarcísio Gargioni. Por isso, a expectativa da companhia é que a taxa possa se estabilizar após as medidas tomadas na semana passada pelo governo.

"Temos confiança de que vai acontecer (a estabilização), pela sinalização da sexta-feira, quando houve a inversão da curva", comentou o executivo, que participa nesta segunda-feira, 26, de almoço do Grupo de Lideres Empresariais (Lide).

De acordo com ele, a Avianca ainda não tomou medidas para minimizar os impactos da alta do dólar frente o real sobre a companhia. "Estamos aguardando a estabilização para tomar alguma providência", disse.

Cerca de 40% dos custos das companhia aéreas brasileiras são dolarizados, e as empresas costumam compensar o aumento dos custos em dólar com reajustes nas passagens e cortes na oferta de voos, entre outras alternativas de redução de custos.

Apesar de observar um cenário macroeconômico difícil, Gargioni reiterou a meta da companhia de crescer acima de 30% em 2013. "No primeiro semestre crescemos 37% e nosso plano não mudou, continua intacto", afirmou. A empresa estimou um crescimento de 2% do PIB deste ano quando traçou suas projeções, comentou.

Gargioni salientou que a expansão na demanda da companhia é resultado do diferencial de produto que a empresa oferece. A Avianca tem como estratégia oferecer um serviço de transporte aéreo superior, com mais espaço entre as poltronas e maior gama de opções de atividades de entretenimento, entre outros diferenciais. "O mercado de transporte aéreo apresentou praticamente crescimento nulo no primeiro semestre, esperamos que no segundo semestre possamos ver um desempenho melhor", completou.

O executivo lembrou que o segundo semestre responde por 55% do movimento anual e que dois terços dos passageiros viajam a negócios.

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