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Até onde vai o valor do Magazine Luiza?

ÀS SETE - Nesta terça-feira, a campeã de valorização publica seu resultado do 3º trimestre. E as expectativas, mais uma vez, são altas

MAGAZINE LUIZA: varejista teve nova alta de 46% no valor de marca. (Germano Lüders/Exame)

MAGAZINE LUIZA: varejista teve nova alta de 46% no valor de marca. (Germano Lüders/Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 06h30.

Última atualização em 31 de outubro de 2017 às 07h18.

A campeã de valorização Magazine Luiza publica seu resultado do terceiro trimestre nesta terça-feira. E as expectativas, mais uma vez, são altas. O banco Brasil Plural estima uma alta de 281% no lucro da varejista, para 94,2 milhões de reais.

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Os analistas destacam que o crescimento deve ser “impulsionado pelo lançamento do aplicativo Magazine Luiza, com um crescimento potencial no conceito mesmas lojas [abertas há pelo menos um ano] de 12,3% e de 30% para as operações de comércio eletrônico”.

A divulgação de resultados é importante para voltar a animar os investidores. As ações da companhia chegaram a um patamar recorde de 85,41 reais em setembro, mas acumulam perdas de 25,9% desde então. A desvalorização começou após o anúncio de uma oferta de ações, que levantou 1,56 bilhão de reais para a companhia no fim de setembro.

Quando a ação parecia ter estabilizado, no patamar de 65 reais, veio a notícia que despencou o valor de todas as varejistas: o avanço da Amazon com a venda de eletroeletrônicos no Brasil. Os papéis da Magazine Luiza não conseguiram recuperar seu patamar desde então e estão cotadas a 63,25 reais.

Outra questão que investidores esperam entender é o quanto mais o e-commerce vai impulsionar os ganhos da empresa. “A partir do quarto trimestre a base de comparação de vendas da empresa vai ser bem alta porque os resultados do final de 2016 foram muito fortes. A tendência é de desaceleração do crescimento”, diz Giovana Scottini, analista da Eleven Financial.

Apesar da queda recente, a companhia ainda acumula uma alta de quase 500% em suas ações nos últimos 12 meses. Para manter esse valor, a companhia terá que continuar com o crescimento acelerado.

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