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1. OGX
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1/11 (Fernando Cavalcanti/EXAME.com)
Após anunciar seu desempenho operacional de fevereiro, que mostrou queda de 22,4% no volume médio produzido de petróleo por poço, a OGX viu suas ações despencarem. Desde então, os papéis acumulam queda de 21,59%. A empresa informou que o problema em fevereiro foi com o terceiro poço. Os dois primeiros estariam com a produção normalizada, com vazão em torno dos 5 mil barris de petróleo equivalente por dia. Ainda segundo a OGX, o problema que ocorreu no terceiro poço, com a fraca vazão, ainda não foi completamente diagnosticado.
Em função dos resultados e perspectivas desanimadoras, diversos bancos e corretoras reduziram seus preços-alvo e recomendações para os papéis da petroleira de Eike Batista. Veja as expectativas de 9 deles para as ações OGXP3:
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2. Planner
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2/11 (Divulgação)
Para o analista Luiz Caetano, da Planner, só a venda de uma participação na empresa ou em um dos seus campos de petróleo poderia mudar o pessimismo dos investidores com a OGX. Já no longo prazo, ele destaca que há muitas perspectivas que, se concretizadas, podem mudar a visão dos investidores. Entre elas, Luiz destaca a prospecção em bacias que não foram adequadamente pesquisadas, como a Bacia de Santos, Espírito Santo e Pará-Maranhão. Preço-alvo: de 9,60 reais para 4,80 reais. * O preço-alvo foi novamente cortado no dia 27 de março de 2013 de 4,80 reais para 2,60 reais. Recomendação: compra. * A recomendação passou a manter no dia 27 e março.
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3. Ágora
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3/11 (Divulgação)
Para Luiz Otávio Broad, da Ágora, apesar do acordo entre EBX e BTG Pactual para uma assessoria financeira ser positivo, isso não altera o cenário de baixa produção da OGX. “Em função das incertezas em torno da produtividade dos poços, devemos esperar negociações ainda mais difíceis para a venda de participação em blocos exploratórios”, afirma Broad. Preço-alvo: de 9,50 reais para 2 reais Recomendação: manter, com viés negativo
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4. Citi
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4/11 (Divulgação)
Já na opinião dos analistas da Citi Corretora ,Pedro Medeiros e Fernando Valle, reavaliar o portfólio será essencial para as perspectivas da ação da empresa no longo prazo. Eles acreditam que os novos acordos dependerão da venda bem sucedida do contrato de operação de Tubarão-Martelo. “Reavaliar o portfólio será essencial para as perspectivas da ação da empresa no longo prazo, mas acreditamos que novos acordos dependerão da venda bem sucedida do contrato de operação de Tubarão Martelo. Além disso, a diretoria também mostrou interesse em participar da próxima rodada de leilões de exploração que ocorre em maio e pelas vendas de ativos da Petrobras”. Preço-alvo: de 5 reais para 2,15 reais * O preço-alvo foi rebaixado novamente em 17 de abril de 2013, para R$ 0,90 Recomendação: vender
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5. Santander
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5/11 (Divulgação)
Para Vicente Falanga Neto, analista do Santander, a OGX está nas mãos de investidores do varejo, o que faz com que um possível fluxo de notícias a respeito de uma venda de participação em algum bloco de exploração ou de a OGX exercer sua opção de subscrição contra Eike Batista pode causar uma reação positiva nas ações, aumentando a volatilidade. “Ao nosso ver, embora essas duas notícias possam ajudar a situação de caixa da empresa no curto prazo, elas não alteram seus fundamentos”, afirma Neto em um relatório. Preço-alvo: de 5,70 reais para 1,80 reais Recomendação: abaixo do mercado
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6. Merrill Lynch
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6/11 (Divulgação)
Os analistas do banco americano Bank of America Merrill Lynch foram os mais radicais e rebaixaram o preço-alvo das ações de 5 reais para apenas 1 real. Frank McGann e Conrado Vegner afirmam que os riscos de financiamento da OGX permanecem altos, principalmente, diante do fluxo de caixa mais baixo da empresa. "Qualquer venda de porcentual de um campo ou bloco ou venda de ativo, provavelmente, será feito sob termos menos favoráveis", afirmaram. Preço-alvo: de 5 reais para 1 real Recomendação: desempenho abaixo da linha do mercado
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7. Credit Suisse
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7/11 (Divulgação)
Os analistas Emerson Leite, Vinicius Canheu e Andre Sobreira ressaltaram as estimativas mais conservadoras para a produção de três poços. “Nós achamos que há poucos anúncios que podem dar mais confiança ao mercado sobre os volumes recuperáveis para o poço OSX-2 e o quão provável é a possibilidade de uma quarta e quinta plataforma”, afirmam.
Preço-alvo: 2 reais * o valor foi cortado para 1 real em 17 de abril de 2013. Recomendação: desempenho abaixo do mercado
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8. Deutsche Bank
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8/11 (Divulgação)
Marcus Sequeira, analista do Deutsche Bank, destacou que apesar do elevado número de poços perfurados na bacia de Campos, a empresa não foi capaz de tomar uma decisão final sobre a maioria das acumulações encontradas, com apenas três áreas declaradas comerciais. Preço-alvo: 2 reais. * O preço-alvo foi cortado, em 11 de abril, de 2 reais para 0,80 reais. Recomendação: vender
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9. Itaú BBA
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9/11 (Divulgação)
“Esta é a sexta vez consecutiva que diminuímos o valuation da OGX após noticiais negativas do lado operacional”, afirmam Paula Kovarsky e Diego Mendes, do Itaú BBA. Eles xplicam que a completa ausência de notícias positivas no âmbito operacional nos próximos meses faz com que a tese de investimento não tenha catalisadores. Apesar do ceticismo quanto às noticias positivas no âmbito operacional nos próximos meses, os analistas não recomendam que os investidores assumam as (grandes) perdas neste momento, e a recomendação para as ações é de desempenho em linha com o mercado. Preço-alvo: de 8,30 reais para 2,90 reais Recomendação: desempenho em linha com o mercado
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10. UBS
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10/11
A analista Marimar Torreblanca, da UBS, também rebaixou o preço-alvo das ações da OGX de 6 reais para 2,30 reais. Ela argumenta que os riscos geológicos parecem maiores do que a companhia e o próprio banco haviam previsto. Preço-alvo: de 6 reais para 2,30 reais Recomendação: vender
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11. Veja agora as 30 ações que devem ganhar com uma possível melhora da bolsa
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11/11 (BM&FBovespa/Divulgação)