As 9 empresas que se salvam da maré de pessimismo na Bolsa
Maior alta do ano é da Brookfield, que subiu 26% desde janeiro
Karla Mamona
Publicado em 19 de março de 2014 às 06h12.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h16.
São Paulo - Com o Ibovespa amargando perdas de 10,4% no ano, são poucas as empresas que acumulam alta em 2014. Das 72 ações que fazem parte da carteira teórica do índice, apenas nove apresentam variação positiva desde janeiro. Veja a seguir quais empresas estão salvas da maré de pessimismo até o momento.
Os papéis da companhia acumulam alta de 26,9% desde janeiro. No começo do ano, a companhia anunciou que fará uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) para sair da Bovespa. A operação pode ter um giro financeiro de até 429,8 milhões de reais.
Desde janeiro, os papéis da Kroton acumulam alta de 19,4%. Se a fusão com a Anhanguera Educacional for aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), será criada a maior empresa de educação do mundo.
As ações da Estácio registram alta de 9,3% desde janeiro. A companhia anunciou no ano passado a compra da Uniseb por 615 milhões de reais em dinheiro e ações. A compra ainda não foi aprovada pelo Cade.
A empresa de transporte recebeu uma proposta de fusão da Rumo Logística, divisão logística da Cosan. O negócio ainda não foi concluído. No ano, as ações registram alta de 8,2%.
Os papéis da administradora de shoppings acumulam ganhos de 7,3% desde janeiro. No último balanço, a BR Malls informou que as vendas totais de seus shopping chegaram a 7,1 bilhões nos últimos três meses de 2013, o que representa uma alta de 12%, frente ao mesmo período de 2012.
As ações da Cielo acumulam alta de 7,15%. No último trimestre de 2013, o lucro líquido da companhia foi de 720 milhões, o que representa um valor 16% acima do que em 12 meses.
Os papéis da Embraer apresentam crescimento de 6% desde início do ano. No quarto trimestre de 2013, a companhia registrou lucro líquido de 264,5 milhões em dólares.
Apesar da Telefônica no Brasil apresentar o pior resultado comparado com as nove filiais da América Latina, os papéis da companhia acumulam alta de 3% desde janeiro. As receitas da empresa no Brasil encolheram 10,3% em 2013 na comparação com 2012.
Os papéis da Cetip registram alta de 1,4% no ano. A maior central depositária de títulos privados da América Latina afirmou que não irá competir no mercado de bolsa no Brasil. Segundo executivo da companhia, atuar como bolsa ou oferecer serviços de compensação e custódia está praticamente fora dos planos da companhia.
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