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As 10 ações que mais caíram e subiram na semana

A maior alta da semana foi da empresa de logística de Eike Batista, LLX, que subiu 8,33%


	Possível acordo com a Petrobras e novo modelo ferroviário impulsionam as ações da LLX
 (Divulgação)

Possível acordo com a Petrobras e novo modelo ferroviário impulsionam as ações da LLX (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 21h07.

São Paulo - O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira em baixa de 0,79%, aos 54.962,65 pontos. No acumulado da semana, a queda foi de 0,16%. 

Maiores altas

O destaque de alta da semana ficou com a empresa de logística de Eike Batista, a LLX (LLXL3), com 8,33%. As ações foram impulsionadas, primeiro, com a notícia de que o governo estaria providenciando ajuda às empresas do grupo EBX através da Petrobras. A Petrobras asseguraria a demanda do investimento da LLX no Porto de Açu ao utilizá-lo para escoar sua produção.

Empresa Código Preço (R$) Var. (%)
LLX LLXL3 2,21 8,33
ALL Logística ALLL3 10,73 7,41
CTEEP TRPL4 35,4 7,27
Banco do Brasil BBAS3 28,35 6,66
MMX MMXM3 2,02 5,21
Braskem BRKM5 15,22 4,97
Cielo CIEL3 62,9 4,76
Gafisa GFSA3 4,41 4,26
GOL GOLL4 11,58 3,86
Brasil Foods BRFS3 46,17 3,73

Além disso, o porto da LLX seria beneficiado pelas regras do novo modelo ferroviário. As estradas de ferro que faltam para ligar o porto ao resto da malha ferroviária do país devem ser licitados no pacote de concessões tocado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que deve sair até setembro. 

No novo modelo, todo o risco será do governo federal: uma empresa constrói as ferrovias, o governo compra toda a capacidade de transporte e faz a revenda para empresas interessadas em usar os trilhos. Se não houver demanda, o governo paga a conta, Eike não precisará investir um centavo para viabilizar o projeto tão necessário ao sucesso de seu empreendimento.

Maiores baixas

Na outra ponta, nos últimos minutos do pregão as ações da OGX voltaram a subir e deixaram o posto de maior queda da semana para a Oi (OIBR3), com -9,40%. Ainda assim, a desvalorização da OGX (OGXP3) foi significativa e ficou com o segundo lugar, caindo 9,36%. 


Na quinta-feira, o Deutsche Bank reduziu o preço-alvo às ações da OGX de 2 reais para 80 centavos de real e se tornou assim o mais pessimista do mercado em relação aos papéis da petroleira de Eike Batista. A recomendação de venda dos papéis foi reiterada. 

“A principal mudança para os nossos números é mais uma revisão para baixo das premissas de óleo recuperável”, explica o analista Marcus Sequeira, que assina a análise.

Na terça-feira, a agência de classificação de risco Moody’s já havia rebaixado o rating da OGX de B1 para B2 devido ao baixo nível de produção dos poços em desenvolvimento, que afetou a geração de caixa. Segundo o comunicado enviado ao mercado, as notas estão em revisão para um possível novo rebaixamento.

Gretchen French e Steven Wood, que assinam a análise, argumentam que a ameaça de uma nota ainda menor reflete a preocupação sobre a liquidez apertada para os próximos 12 a 18 meses.

Empresa Código Preço (R$) Var. (%)
Oi OIBR3 6,36 -9,4
OGX OGXP3 1,55 -9,36
Oi OIBR4 5,41 -8,77
Eletrobras ELET6 11 -7,95
Marfrig MRFG3 7,37 -6,94
PDG Realty PDGR3 2,7 -6,25
Eletrobras ELET3 6,08 -6,03
AES Eletropaulo ELPL4 9,14 -5,68
Fibria FIBR3 22,75 -5,6
Localiza RENT3 33,85 -4,65
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