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Aposta dos estrangeiros na queda do Ibovespa segue alta

Os "gringos" chegaram ao final da sessão de quinta-feira com a posição vendida contando com 99.109 contratos em aberto


	Em valores, os investidores estrangeiros estão apostando R$ 5,781 bilhões na queda do Ibovespa, no mercado futuro
 (Gustavo Kahil/EXAME.com)

Em valores, os investidores estrangeiros estão apostando R$ 5,781 bilhões na queda do Ibovespa, no mercado futuro (Gustavo Kahil/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 08h49.

São Paulo - A aposta dos investidores estrangeiros na queda do índice Bovespa, no mercado futuro, está muito próxima de 100 mil contratos em aberto.

Segundo dados da BM&FBovespa, os "gringos" chegaram ao final da sessão de quinta-feira com a posição vendida contando com 99.109 contratos em aberto, resultado de 87.056 contratos na compra e 186.165 contratos na venda.

Um dia antes, essa estratégia contava com 94.770 contratos em aberto, o que representa um aumento líquido de 4.339 contratos na posição vendida entre os dias 6 e 7 de fevereiro.

Em valores, os investidores estrangeiros estão apostando R$ 5,781 bilhões na queda do Ibovespa, no mercado futuro, considerando a pontuação de fechamento do derivativo de quinta-feira.

Segundo análise da Fator Corretora, para o vencimento do índice futuro referente a este mês, marcado para o dia 13 na volta do recesso de carnaval, "os contratos em aberto das opções contam com impressionantes 435 mil lotes total em aberto".

Para os analistas, a "briga" entre "comprados" e "vendidos" gira em torno dos 60 mil pontos, com 20,5 mil contratos em aberto na opção de compra em 60 mil pontos e 10,2 mil contratos em aberto na opção de compra de 61 mil pontos.

Já do lado da venda, o "jogo" estaria em 59 mil pontos, com 11,2 mil contratos em aberto nessa opção, e, principalmente, nos 58 mil pontos, com 37,6 mil contratos em aberto nessa opção.

Em relatório publicado na quinta-feira a equipe de analistas da Lerosa Investimentos chamava a atenção para a posição vendida do investidor estrangeiro, que atualmente é maior do que a verificada no auge da crise europeia, em 2012.

Para eles, o movimento, contudo, "não é de se estranhar". "O acúmulo de más noticias afugenta o investidor estrangeiro", completam.

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