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Ambev é a ação campeã dos 20 anos de Plano Real

Segundo Economática, papéis da companhia tiveram uma valorização de 4.873,4% desde junho de 1994

Caixas da cerveja Skol são empilhadas no centro de distribuição da Ambev em Jaguariúna (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Caixas da cerveja Skol são empilhadas no centro de distribuição da Ambev em Jaguariúna (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 27 de junho de 2014 às 16h19.

Última atualização em 14 de junho de 2024 às 17h44.

São Paulo - Se para comemorar a criação do Plano Real, no fim de junho de 1994, um investidor tivesse comprado ações da Brahma – que, após a fusão com a Antarctica, foram convertidas em ações da Ambev – mantendo-as em carteira até o pregão de ontem, ele teria embolsado nada menos que 4.873,4% de lucro (ajustado pela inflação acumulada no período), segundo um levantamento feito pela consultoria Economática.

Os papéis da fabricante de bebidas Ambev tiveram a maior valorização entre os papéis da bolsa brasileira nos 20 anos de Plano Real, segundo levantamento da consultoria Economática.

O estudo considerou papéis com volume médio de negociações diárias entre 30 de junho de 1994 e 26 de junho de 2014 superior a R$ 1 milhão.

Na segunda posição estão as ações da Souza Cruz, que subiram 4.263,4%, vindo em seguida os papéis da Guararapes, com alta de 3.237,5%.

As ações do Itaú Unibanco também estão na lista, com a quarta maior valorização no período, de 2.671,7%. Para o cálculo, a Economática considera a valorização apenas das ações do Itaú antes da fusão entre os dois bancos, em 2008.

Confira abaixo as campeãs de valorização na bolsa brasileira nos 20 anos de Plano Real (retorno ajustado pelo IPCA):

EmpresaClasseSetorRetorno (%)
Ambev S/AONAlimentos4.873,4
Souza CruzONOutros4.263,4
GuararapesONTextil3.237,5
ItauUnibancoPNBancos2.671,7
Gerdau MetPNMetalurgia1.934,1
GerdauPNSiderurgia1.903,6
ItausaPNOutros1.900,2
ItauUnibancoONBancos1.849,8
BradescoONBancos1.811,7
BradescoPNBancos1.648,9

Na outra ponta da lista, as ações que tiveram a maior desvalorização nesse período foram as da companhia de telecomunicações Inepar, com queda de 98,98%.

Em seguida vêm os papéis da Coteminas, empresa do setor têxtil da família do ex-vice-presidente José Alencar.

Confira as ações que mais desvalorizaram no período:

EmpresaClasseSetorRetorno (%)
IneparPNOutros-98,98
CoteminasPNTextil-95,42
LightONEnergia Elétrica-82,27
EletrobrasONEnergia Elétrica-62,53
OiONTelecomunicações-55,84
OiPNTelecomunicações-43,12
CelescPNEnergia Elétrica-40,61
UsiminasONSiderur & Metalur-1,57
EletrobrasPNBEnergia Elétrica3,26
SuzanoPNAPapel e Celulose53,70
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