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Alstom diz que IPO de divisão pode ocorrer a partir de junho

Companhia pode usar uma listagem no mercado de ações para vender uma fatia em seu negócio de transportes a partir de junho caso um comprador não seja encontrado


	Fábrica da Alstom: IPO permitirá que a companhia controladora levante caixa sem fechar as portas a uma aliança com um investidor estratégico no futuro
 (VEJA SP)

Fábrica da Alstom: IPO permitirá que a companhia controladora levante caixa sem fechar as portas a uma aliança com um investidor estratégico no futuro (VEJA SP)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 13h19.

Paris - A companhia de engenharia Alstom, que está em busca de dinheiro, pode usar uma listagem no mercado de ações para vender uma fatia em seu negócio de transportes a partir de junho caso um comprador não seja encontrado antes para a fabricante dos icônicos trens franceses de alta velocidade, disse o chefe de transportes da empresa.

A Alstom anunciou em novembro que estava procurando um comprador para o negócio de transporte, leiloando a prata da família depois que um colapso nos pedidos de um de seus negócios fez um buraco em seu balanço, derrubou seu valor de mercado e levou sua classificação de risco a um passo de "junk".

Três meses depois, a necessidade é tão forte quanto era e nenhum comprador óbvio surgiu, portanto o caminho favorecido pela companhia agora é uma oferta pública inicial da unidade de transporte, que é a segunda maior fabricante do mundo de equipamentos para ferrovias atrás da canadense Bombardier.

O chefe da unidade de transporte, Henri Poupart-Lfagarge, disse que um IPO permitirá que a companhia controladora levante caixa sem fechar as portas a uma aliança com um investidor estratégico no futuro.

"Uma listagem de ações é interessante pois ela pode abrir o caminho para parcerias e consolidação em um mercado muito competitivo", ele disse à Reuters. Ele estimou que uma listagem pode acontecer a partir de junho.

A companhia espera levantar até 2 bilhões de euros (2,7 bilhões de dólares) este ano através da venda de participação e da alienação de alguns outros ativos.

A companhia controladora precisa de caixa para pagar 5 bilhões de euros em dívidas, incluindo 750 milhões em bônus com vencimento em setembro.

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