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Ainda não é hora de investir em Dasa e Fleury, diz corretora

Para a Um Investimentos, as duas empresas ainda precisam apresentar melhores resultados, o que deve acontecer a partir do segundo semestre de 2013


	Melhora significativa de margens deve se materializar apenas no segundo semestre de 2013
 (EXAME)

Melhora significativa de margens deve se materializar apenas no segundo semestre de 2013 (EXAME)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Apesar de líderes de mercado, Dasa (DASA3) e Fleury (FLRY3) – com 15% e 12% de participação, respectivamente – ainda não convenceram em suas teses de investimento. Na opinião da Um Investimentos, apesar de estarem inseridas em uma indústria com perspectivas atrativas de crescimento, ainda é cedo para entrar e as duas empresas receberam recomendação de manutenção. 

Ignacio Favrega, analista que assina o relatório, está esperando resultados fracos das duas empresas no quarto trimestre de 2012. Para 2013, no entanto, a expectativa é de que as duas apresentem uma evolução gradual da margem Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), já que a taxa de crescimento orgânico pode ajudar a diluir os custos fixos e as companhias podem aproveitar os investimentos realizados em equipamentos, tecnologia da informação e marketing.

“No entanto, esperamos que a melhora significativa de margens deve se materializar apenas no segundo semestre de 2013”, afirma o analista. 

Dasa

A expectativa é de que a Dasa continue ganhando participação de mercado conforme os resultados de seus investimentos em tecnologia e novos equipamentos aparecem. Ignacio Fravega acredita que os benefícios sobre o melhor mix de vendas, unificação do call center e a implementação do Inova serão percebidos gradualmente ao longo do ano. 

O preço-alvo estabelecido para os papéis foi de 15 reais por ação, o que representa um potencial de valorização de 11%.

Fleury

No caso do Fleury, o analista acredita que o laboratório continuará se beneficiando em 2013 pela força de sua marca, alta inovação e pelo aumento da penetração de sua nova marca, a “a+”. Além disso, ele espera que grande parte de suas iniciativas para crescimento orgânico sejam implementadas apenas no segundo semestre de 2013.

As ações receberam preço-alvo de 24,30 reais, com potencial de valorização de 8%.

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