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Agenda local intensa marca 5ª com exterior indefinido

Cena brasileira terá pauta que incluiu desde a divulgação de dados de emprego e da dívida mobiliária federal até a reunião sobre os royalties com a Vale

BM&FBovespa: balanços do dia incluem Embraer, BRF Foods e Cteep (Raul Júnior/VOCÊ S/A)

BM&FBovespa: balanços do dia incluem Embraer, BRF Foods e Cteep (Raul Júnior/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 08h16.

São Paulo - A quinta-feira reserva eventos para quase todos os gostos na cena brasileira. A pauta inclui desde a divulgação de dados de emprego e da dívida mobiliária federal até a esperada reunião entre o Departamento Nacional de Produção Mineral (DPNM) e a Vale para discutir 4 bilhões de reias em royalties e o encontro do Conselho Político com a presidente Dilma Rousseff.

Há também teleconferências sobre resultados de empresas previstas para a sessão, balanços agendados para após o fechamento dos negócios como Embraer, BRF Foods e Cteep e as medidas de ajuste nas regras de recolhimento do compulsório anunciadas após o fechamento da véspera para serem monitorados.

Como se isso nao fosse suficiente, há ainda um cenário externo volátil para acompanhar. Quadro que nesta quinta-feira mostrava-se indefinido por razões já conhecidas: crise nuclear no Japão, turbulência no Oriente Médio e problemas de endividamento em alguns países europeus. Mas também contava com bateria de números do setor manufatureiro e de serviços no exterior.

Em relação à questão europeia, a renúncia do premiê português após o parlamento rejeitar as medidas de austeridade na véspera adicionava mais um componente de preocupação nesta sessão, que conta com reunião de líderes da União Europeia. O euro chegou a enfraquecer diante da apreensão com Portugal, mas se recuperou e subia 0,2 por cento, a 1,4125 dólar, às 7h25.

No segmento acionário, os papéis de mineradoras eram responsáveis pela alta da 0,36 por cento do FTSEurofirst 300, em linha com o acréscimo de 0,18 por cento do índice MSCI para ações globais e de 0,69 por cento do MSCI para emergentes. O futuro do norte-americano S&P-500 avançava 5,90 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei voltou a fechar em queda, de 0,15 por cento, com investidores ainda temerosos sobre vazamento nuclear. O iene por sua vez oscilava ao redor da estabilidade, com o dólar valendo 81,02 ienes. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, porém, ganhava 1,02 por cento. O índice da bolsa de Xangai fechou com variação negativa de 0,06 por cento.

No caso do petróleo, a cotação nas operações eletrônicas em Nova York registrava elevação de 0,65 por cento, a 106,44 dólares. Diante de tal movimento, o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais, registrava leve acréscimo de 0,05 por cento.

Veja os principais indicadores desta quinta-feira [ID: nN2499437].

Veja a variação dos principais mercados na quarta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,661 real, em queda de 0,12 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 0,32 por cento, para 67.795 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,39 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 0,63 por cento, a 36.693 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,27 por cento ao ano, ante 12,34 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4081 dólar, ante 1,4201 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía a 134,813 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,557 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil recuava 6 pontos, para 172 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 6 pontos, a 266 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> subiu 0,56 por cento, a 12.086 pontos; o S&P 500 <.SPX> ganhou 0,29 por cento, a 1.297 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> teve alta de 0,54 por cento, a 2.698 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subiu 0,78 dólar, ou 0,74 por cento, a 105,75 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, registrava leve baixa, oferecendo rendimento de 3,3446 por cento ante 3,328 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código ) (Reportagem de Paula Arend Laier)

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