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Ações Hoje: Vale, CSN, Usiminas, Gerdau, DASA, Fleury e Anhanguera Educacional

Acompanhe as recomendações dos analistas e corretoras sobre os papéis que são destaques no dia

Santander eleva preço-alvo e mantém indicação de compra para Vale (Dario Zalis/AGÊNCIA VALE)

Santander eleva preço-alvo e mantém indicação de compra para Vale (Dario Zalis/AGÊNCIA VALE)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 17h58.

São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta segunda-feira (14):

– Ibovespa pode dar retorno de 33% depois de “correção”

A queda de 9,9% do principal benchmark brasileiro em relação à pontuação atingida em novembro deve ser uma “correção” e não um “crash”, já que os lucros de empresas brasileiras estão crescendo e os fluxos de mercados emergentes para países desenvolvidos perderam força, avalia o JPMorgan Chase. O indicador deu um retorno médio de 33% em um ano após baixas de 10%, disse Ben Laidler, que comanda a área de estratégia para a América Latina, em relatório obtido pela Bloomberg News. O Ibovespa pode ter uma queda adicional de 9% antes de começar a se recuperar, levando em conta 16 períodos de baixa de pelo menos 10% do índice nos últimos 17 anos, previu Laidler.

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– Análise técnica: repique dentro da tendência de baixa

A semana passada foi marcada pela manutenção da pressão vendedora, mas o estado sobre-vendido do mercado e o teste de uma faixa importante de suporte no Ibovespa, por volta dos 63.500 e 64.000 pontos, produziu algum repique mais consistente entre o pregão de quinta e sexta-feira. Apesar da recuperação, o fluxo de capitais segue positivo para os países desenvolvidos e negativo para os BRIC’s. Além do desalinhamento do Ibovespa com o Dow Jones, é estranho verificar a manutenção vendedora no dólar, que usualmente sobe quando ocorre uma queda nas ações. Realmente é um cenário desafiador para qualquer investidor.

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– Não é hora de tomar muito risco na bolsa, diz ex-BC

A percepção de que países emergentes como o Brasil e a China terão de tomar medidas duras para combater a inflação desatou na Bovespa um processo de correção dos preços das ações de empresas ligadas ao mercado interno. Para os analistas, a inflação ainda está sob controle, mas, da mesma forma que atingiu 6% nos últimos 12 meses, pode saltar rapidamente para 10% e depois dobrar para 20% se o governo não tomar as medidas adequadas para contê-la.

– Santander eleva preço-alvo e mantém indicação de compra para Vale

“Eu não posso desistir de você, baby”. É desta forma carinhosa que os analistas Felipe Reis, Alex Sciacio e Victoria Santaella intitularam o relatório em que elevam suas expectativas para as ações preferenciais (VALE5) da mineradora. A companhia segue como a preferida deles no setor de mineração e metalurgia na América Latina. Eles elevaram o preço-alvo para os papéis preferenciais da Vale de 37 dólares (74 reais) para 40 dólares (62 reais, levando em conta as mudanças no câmbio) até o final de 2011. A recomendação foi reiterada em comprar.

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– Preço das matérias-primas impacta de forma diferente as siderúrgicas

O banco de investimentos HSBC, em relatório assinado pelo analista Jonathan Brandt, incorporou os maiores preços globais das matérias-primas em suas premissas para o setor siderúrgico brasileiro, além de elevar as projeções de consumo de aço no País em 2011. Para a CSN (CSNA3), o preço-alvo foi alterado para cima, de 36,50 para 38 reais no final de 2011. A companhia segue como a favorita do analista em relação as suas pares no setor. A Usiminas (USIM5) teve o preço-alvo reduzido de 25 para 24,50 reais. Ambas companhias tiveram recomendação overweigth (alocação acima da média do mercado). Já a Gerdau (GGBR4) teve o preço-alvo elevado de 23,50 para 25 reais, com recomendação neutra.

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– Itaú BBA revisa preço-alvo para os papéis da DASA e Fleury

A corretora elevou o preço-alvo da DASA (DASA)de 20,3 para 23,30 reais no final de 2011, e do Fleury de 22,80 para 29,30 reais, mantendo a recomendação market-perform (performance igual a média do mercado) para ambas companhias. Em relatório enviado aos clientes, os analistas Juliana Rozenbaum e Marcio Osako indicam que incorporaram aos novos valores as aquisições dos laboratórios Cerpe pela DASA, por R$ 52 milhões, e da D’Or e da Diagnoson pela Fleury. O Itaú BBA destaca que estas compras foram importantes para tornar as companhias mais fortes, elevando suas posições no mercado brasileiro.

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– Ação do UOL volta a ganhar atenção após uso do caixa bilionário

A Fator Corretora elevou hoje o preço-alvo das ações do UOL (UOLL4), para o final de 2011, de 16 reais para 21 reais. A corretora reiterou sua recomendação de compra após incorporar a aquisição da Diveo Broadband, por aproximadamente 700 milhões de reais. O negócio foi concluído em 29 de dezembro. “Consideramos a aquisição extremamente positiva para o UOL, que finalmente realizou uma aquisição de porte desde seu IPO”, avalia a analista Jacqueline Lison.

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– Preocupam as metas de expansão da Anhanguera Educacional, alerta HSBC

O banco de investimentos elevou o preço-alvo das ações ordinárias da Anhanguera Educacional (AEDU3), para o final de 2011, de 37 para 40 reais e reiterou a recomendação neutra. O analista Luciano Campos chama a atenção para o crescimento acelerado das fusões e aquisições da companhia. A Anhanguera apurou recursos líquidos de aproximadamente 810 milhões de reais em sua recente oferta de ações e planeja aumentar sua base de campus, passando de 54 em 2010 para 100 em 2012. A meta é de 5 mil alunos matriculados por campus em 2015.

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