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Ações Hoje: S&P presenteou a Petrobras, diz HSBC

Confira também análises para Ibovespa, Hypermarcas, Usiminas, Oi, Coteminas e OdontoPrev

Para o HSBC, o timing do anúncio da S&P é notável (Bruno Veiga/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 20h23.

São Paulo – Aqui está o que você precisa saber nesta quarta-feira (25)

1 - S&P presenteou a Petrobras, diz HSBC

A Standard & Poor’s agiu como de praxe ao elevar a perspectiva da Petrobras após fazer o mesmo com o mesmo rating com a dívida brasileira, mas o anúncio pode esconder um “arauto de boas notícias”, avalia o HSBC, em relatório assinado por Anisa Redman.

Para o banco, o timing do anúncio é notável. “A revisão da perspectiva vem um pouco antes da divulgação do plano de investimentos de cinco anos atualizado da Petrobras, sugerindo que o aumento nos investimentos deve ser gerenciável”, diz o relatório.

O banco ressalta que as ações (PETR3) são negociadas a um múltiplo de 10,3 vezes o preço da ação sobre o lucro projetado para 2011, com um potencial de valorização de 57% em relação ao preço-alvo de 42 reais por ação.

“A empresa é muito menos sensível a uma recente correção nos preços do petróleo (Brent apresentou queda de 13% da alta de 2011 de US$127/barril) em relação a seus pares em decorrência das políticas de preço do governo brasileiro”, destaca Anisa.

2 - BlackRock ainda vê o Ibovespa aos 85 mil pontos em 2011

Os fundamentos da economia ainda estão sólidos e devem sustentar o caminho do Ibovespa até o patamar dos 85 mil pontos até o final do ano, projeta Will Landers, gestor para a América Latina da BlackRock, a maior administradora de recursos do mundo. O índice ainda não decolou no ano e já acumula uma queda de 8,5%.

“Os últimos cinco meses não têm sido o que esperávamos, mas o que está por trás dos fundamentos não se deteriorou. Estamos em um ponto de compra interessante. Não mudo a minha expectativa de que o índice alcance os 85 mil pontos ao final de 2011. Além disso, com a queda recente, o potencial de retorno ficou interessante”, disse em entrevista para EXAME.com.

3 - Ação da Usiminas deve perder com aumento dos custos, diz Itaú BBA

Após revisar as estimativas para a siderúrgica Usiminas (USIM5), a equipe de pesquisa do Itaú BBA rebaixou as projeções de ganhos para a companhia e elevou as previsões de gastos com custos de produção.

As mudanças implicaram na revisão do preço-alvo para as ações, que foram reduzidas de 24 reais para 18 reais até o final de 2011. O novo valor representa um potencial de 23,6%. A recomendação foi mantida em underperform (performance abaixo da média do mercado).

4 - Reestruturação da Oi trará política de dividendos de longo prazo

A reestruturação do Grupo Oi, anunciada na terça-feira (24), irá permitir que os acionistas da companhia possam receber mais dividendos no longo prazo, isso em razão da reorganização da estrutura societária e da redução dos custos operacionais e administrativos, o que deve alavancar o lucro líquido da empresa, avalia a equipe de pesquisa da Ágora Corretora.

“O objetivo da empresa, além da simplificação, é a eliminação de custos operacionais e administrativos, o aumento da liquidez e a unificação dos balanços das empresas, o que permitirá a definição de uma política de dividendos de longo prazo”, explica o analista Marcos Mattos, em relatório.

5 - Hypermarcas continua uma história interessante, diz Landers

Vale a pena esperar para ver os resultados do segundo semestre da Hypermarcas (HYPE3), analisa Will Landers, gestor para América Latina da BlackRock, maior administradora de recursos do mundo.

“O resultado do último trimestre desapontou, mas foi explicado pela companhia. Vamos ver o que acontece no segundo semestre. Vale a pena esperar”, disse ele durante entrevista para EXAME.com. Segundo ele, a empresa continua uma história interessante no setor.

6 - Problema em repasse de preço afeta ação da Coteminas

Pegar carona no aquecimento da economia doméstica tem sido a estratégia de empresas dos mais variados segmentos. Com a Coteminas (CTNM4), empresa do setor têxtil, não é diferente. E as intenções da companhia agradam os analistas da Coinvalores, Sandra Peres e Renato Raposo.

Em relatório, eles contam os detalhes da reunião realizada ontem (24) com o gerente de relações com investidores, Gustavo Kawassaki.“Saímos satisfeitos com a reunião e com os planos de crescimento da companhia. Destacamos os planos de expansão para a rede M. Martan, onde o planejamento é de abertura de 40 novas lojas que se somarão as 137 já existentes”, dizem os analistas.

7 - Ações da Odontoprev ainda têm valor oculto, diz HSBC

O potencial de alta de 11% até o final do ano pode até parecer pouco, mas a ação ainda tem valor oculto. A afirmação é do analista do HSBC Luciano Campos, que atualizou suas estimativas aos papéis da Odontoprev (ODPV3). O preço-alvo foi elevado de 28,50 para 31,50 reais.

O analista lembra que a Odontoprev encerrou o primeiro trimestre do ano com 5,05 milhões de associados, uma adição líquida de aproximadamente 72,4 mil associados em relação ao último trimestre de 2010. “Trata-se de um desempenho muito bom para o primeiro trimestre, que tipicamente é o mais fraco do ano”, diz.

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1 - S&P presenteou a Petrobras, diz HSBC

A Standard & Poor’s agiu como de praxe ao elevar a perspectiva da Petrobras após fazer o mesmo com o mesmo rating com a dívida brasileira, mas o anúncio pode esconder um “arauto de boas notícias”, avalia o HSBC, em relatório assinado por Anisa Redman.

Para o banco, o timing do anúncio é notável. “A revisão da perspectiva vem um pouco antes da divulgação do plano de investimentos de cinco anos atualizado da Petrobras, sugerindo que o aumento nos investimentos deve ser gerenciável”, diz o relatório.

O banco ressalta que as ações (PETR3) são negociadas a um múltiplo de 10,3 vezes o preço da ação sobre o lucro projetado para 2011, com um potencial de valorização de 57% em relação ao preço-alvo de 42 reais por ação.

“A empresa é muito menos sensível a uma recente correção nos preços do petróleo (Brent apresentou queda de 13% da alta de 2011 de US$127/barril) em relação a seus pares em decorrência das políticas de preço do governo brasileiro”, destaca Anisa.

2 - BlackRock ainda vê o Ibovespa aos 85 mil pontos em 2011

Os fundamentos da economia ainda estão sólidos e devem sustentar o caminho do Ibovespa até o patamar dos 85 mil pontos até o final do ano, projeta Will Landers, gestor para a América Latina da BlackRock, a maior administradora de recursos do mundo. O índice ainda não decolou no ano e já acumula uma queda de 8,5%.

“Os últimos cinco meses não têm sido o que esperávamos, mas o que está por trás dos fundamentos não se deteriorou. Estamos em um ponto de compra interessante. Não mudo a minha expectativa de que o índice alcance os 85 mil pontos ao final de 2011. Além disso, com a queda recente, o potencial de retorno ficou interessante”, disse em entrevista para EXAME.com.

3 - Ação da Usiminas deve perder com aumento dos custos, diz Itaú BBA

Após revisar as estimativas para a siderúrgica Usiminas (USIM5), a equipe de pesquisa do Itaú BBA rebaixou as projeções de ganhos para a companhia e elevou as previsões de gastos com custos de produção.

As mudanças implicaram na revisão do preço-alvo para as ações, que foram reduzidas de 24 reais para 18 reais até o final de 2011. O novo valor representa um potencial de 23,6%. A recomendação foi mantida em underperform (performance abaixo da média do mercado).

4 - Reestruturação da Oi trará política de dividendos de longo prazo

A reestruturação do Grupo Oi, anunciada na terça-feira (24), irá permitir que os acionistas da companhia possam receber mais dividendos no longo prazo, isso em razão da reorganização da estrutura societária e da redução dos custos operacionais e administrativos, o que deve alavancar o lucro líquido da empresa, avalia a equipe de pesquisa da Ágora Corretora.

“O objetivo da empresa, além da simplificação, é a eliminação de custos operacionais e administrativos, o aumento da liquidez e a unificação dos balanços das empresas, o que permitirá a definição de uma política de dividendos de longo prazo”, explica o analista Marcos Mattos, em relatório.

5 - Hypermarcas continua uma história interessante, diz Landers

Vale a pena esperar para ver os resultados do segundo semestre da Hypermarcas (HYPE3), analisa Will Landers, gestor para América Latina da BlackRock, maior administradora de recursos do mundo.

“O resultado do último trimestre desapontou, mas foi explicado pela companhia. Vamos ver o que acontece no segundo semestre. Vale a pena esperar”, disse ele durante entrevista para EXAME.com. Segundo ele, a empresa continua uma história interessante no setor.

6 - Problema em repasse de preço afeta ação da Coteminas

Pegar carona no aquecimento da economia doméstica tem sido a estratégia de empresas dos mais variados segmentos. Com a Coteminas (CTNM4), empresa do setor têxtil, não é diferente. E as intenções da companhia agradam os analistas da Coinvalores, Sandra Peres e Renato Raposo.

Em relatório, eles contam os detalhes da reunião realizada ontem (24) com o gerente de relações com investidores, Gustavo Kawassaki.“Saímos satisfeitos com a reunião e com os planos de crescimento da companhia. Destacamos os planos de expansão para a rede M. Martan, onde o planejamento é de abertura de 40 novas lojas que se somarão as 137 já existentes”, dizem os analistas.

7 - Ações da Odontoprev ainda têm valor oculto, diz HSBC

O potencial de alta de 11% até o final do ano pode até parecer pouco, mas a ação ainda tem valor oculto. A afirmação é do analista do HSBC Luciano Campos, que atualizou suas estimativas aos papéis da Odontoprev (ODPV3). O preço-alvo foi elevado de 28,50 para 31,50 reais.

O analista lembra que a Odontoprev encerrou o primeiro trimestre do ano com 5,05 milhões de associados, uma adição líquida de aproximadamente 72,4 mil associados em relação ao último trimestre de 2010. “Trata-se de um desempenho muito bom para o primeiro trimestre, que tipicamente é o mais fraco do ano”, diz.

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