Mercados

Ações europeias interrompem rali e fecham em queda

Índice FTSEurofirst 300 recuou 0,2%, a 1.348 pontos, após alta de 7 por cento ante mínima atingida em 4 de fevereiro


	Bolsa alemã: índice DAX caiu 0,39 por cento, para 9.661 pontos
 (Hannelore Foerster/Bloomberg)

Bolsa alemã: índice DAX caiu 0,39 por cento, para 9.661 pontos (Hannelore Foerster/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 16h07.

Paris - As ações europeias fecharam em queda nesta quarta-feira, dando uma pausa após rali de três semanas, com papéis de fabricantes de bens de luxo sob renovada pressão devido à ampla exposição a mercados emergentes.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, recuou 0,2 por cento, a 1.348 pontos, após alta de 7 por cento ante mínima atingida em 4 de fevereiro.

A ação do Credit Suisse também atraiu atenções, perdendo 2,5 por cento após subcomitê do Senado dos Estados Unidos fazer novas alegações contra o banco suíço. Espera-se que executivos do banco ressaltem que apenas um grupo pequeno de banqueiros privados baseados na Suíça ajudaram clientes a sonegar impostos, de acordo com pessoa que tem familiaridade com o processo de tomada de decisões do banco.

O rali recente do mercado --alimentado pela temporada de balanços relativamente positiva e sinais de recuperação do crescimento econômico na Europa-- impulsionou alguns índices acionários regionais a importantes níveis de resistência. Tanto o britânico FTSE 100 quanto o alemão DAX estão operando perto das máximas históricas.

"Os índices na Europa ainda estão em tendência altista e é bem forte. Mas há importantes resistências a serem superadas. Investidores deveriam aproveitar todas as quedas para comprar", disse o analista gráfico do Aurel BGC Gerard Sagnier.

As ações de fabricantes de bens de luxo figuraram entre as maiores perdas nesta quarta-feira, com o papel da LVMH, dona da Louis Vuitton, recuando 1,6 por cento e a ação da Kering, dona da Gucci, perdendo 2,2 por cento. Operadores apontaram para relatório pessimista de analistas do Credit Suisse que rebaixaram o setor para "benchmark", ante "overweight", citando grande exposição à China e a outros mercados emergentes.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,46 por cento, a 6.799 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,39 por cento, para 9.661 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,40 por cento, para 4.396 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,37 por cento, para 20.398 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,18 por cento, para 10.224 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 1,19 por cento, para 7.254 pontos.

Acompanhe tudo sobre:CACDAXFTSEMercado financeiro

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame