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Ações de elétricas caem com temor de possível racionamento

Papéis do setor lideram as perdas do Ibovespa, com destaque para a preferencial da Cemig e da Cesp

  Índice de ações de elétricas na bolsa, o IEE, chegou a uma desvalorização de 2,63% (Matt Cardy/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 11h06.

São Paulo - A preocupação com um possível racionamento de energia motivava queda de ações do setor elétrico nesta segunda-feira na bolsa paulista, segundo profissionais de mercado.

Os papéis do setor lideravam as perdas do Ibovespa, com destaque para a preferencial da Cemig e da Cesp, que recuavam 4,43 e 3,4 por cento às 11h25, respectivamente.

O índice de ações de elétricas na bolsa, o IEE, tinha desvalorização de 2,63 por cento.

"Existe especulação no mercado com a possibilidade de racionamento de energia e isso está pesando nas ações do setor", disse o estrategista da Futura Corretora, Luis Gustavo Pereira.

Em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira, analistas do BTG Pactual destacaram que a situação dos reservatórios das hidrelétricas parece mais "delicada" que no início de 2000, um ano antes do governo declarar racionamento de energia.

Naquela ocasião, os reservatórios estavam a 35 por cento de sua capacidade --ou 2 meses de demanda--, contra 30 por cento atualmente --ou 1,46 mês de demanda.

Fontes do setor ouvidas pela Reuters na última semana destacaram que o mercado já começa a se preocupar com a possibilidade de o Brasil passar por um racionamento em 2013.

Além do baixo nível dos reservatórios, eles destacaram ainda chuvas insuficientes para recompor os estoques e sistema de termelétricas quase totalmente acionado.

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"Existe especulação no mercado com a possibilidade de racionamento de energia e isso está pesando nas ações do setor", disse o estrategista da Futura Corretora, Luis Gustavo Pereira.

Em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira, analistas do BTG Pactual destacaram que a situação dos reservatórios das hidrelétricas parece mais "delicada" que no início de 2000, um ano antes do governo declarar racionamento de energia.

Naquela ocasião, os reservatórios estavam a 35 por cento de sua capacidade --ou 2 meses de demanda--, contra 30 por cento atualmente --ou 1,46 mês de demanda.

Fontes do setor ouvidas pela Reuters na última semana destacaram que o mercado já começa a se preocupar com a possibilidade de o Brasil passar por um racionamento em 2013.

Além do baixo nível dos reservatórios, eles destacaram ainda chuvas insuficientes para recompor os estoques e sistema de termelétricas quase totalmente acionado.

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