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Ações de CSN e Usiminas caem com possível divisão

A briga societária, considerada pelo mercado como uma das maiores da história recente brasileira, corre na Justiça


	CSN: pregão de sexta-feira, 5, foi marcado pelo recuo das siderúrgicas
 (Alexandre SantAnna/Veja Rio)

CSN: pregão de sexta-feira, 5, foi marcado pelo recuo das siderúrgicas (Alexandre SantAnna/Veja Rio)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2015 às 12h03.

São Paulo - O pregão de sexta-feira, 5, foi marcado pelo recuo das siderúrgicas, principalmente da CSN, após comentários de que a Usiminas, da qual a CSN é acionista, pode ser dividida em duas como uma solução para a briga entre os controladores.

A possibilidade de divisão da companhia para pôr fim à briga entre o grupo ítalo-argentino Ternium/Techint e a japonesa Nippon Steel foi publicada em reportagem da revista Exame.

Segundo a revista, os japoneses ficariam com a unidade de Ipatinga, em Minas Gerais, e os argentinos com a Cosipa, localizada em Cubatão, no litoral paulista.

A briga societária entre Nippon e Ternium se tornou pública após reunião do conselho de administração da Usiminas que culminou na destituição de três de seus principais executivos indicados pela Ternium, com o argumento de que teriam recebido bônus de forma irregular.

Minerva

De acordo com ata desse encontro, em setembro, houve empate na votação "pela destituição imediata dos Diretores Julián Alberto Eguren, Marcelo Rodolfo Chara e Paolo Felice Bassetti de seus cargos".

Diante do resultado, o presidente do Conselho de administração da empresa, Paulo Penido, exerceu o voto de minerva aprovando, assim, a destituição.

A briga societária, considerada pelo mercado como uma das maiores da história recente brasileira, corre na Justiça. A Nippon argumenta que houve "quebra de confiança".

Ternium, por sua vez, afirma que a decisão pela destituição rompeu com o acordo de acionistas, já que essa decisão precisaria contar com o consenso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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