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Ações da Petrobras despencam na bolsa

O declínio nos preços do petróleo no mercado externo corroborava a pressão vendedora para os papéis da empresa


	Petrobras: esse é 1º pregão após anúncio de novo adiamento para divulgação de balanço
 (Germano Lüders/EXAME)

Petrobras: esse é 1º pregão após anúncio de novo adiamento para divulgação de balanço (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 14h30.

São Paulo - As ações da Petrobras negociadas na Bovespa atingiram oscilação máxima permitida na tarde desta segunda-feira, no primeiro pregão após a companhia anunciar novo adiamento para a divulgação do balanço do terceiro trimestre.

O declínio nos preços do petróleo no mercado externo corroborava a pressão vendedora para os papéis da empresa.

Os papéis ordinários atingiram variação máxima às 14h47, quando foram negociadas a 8,54 reais, enquanto os papéis preferenciais entraram em leilão às 14h57, quando houve negócio a 9,18 reais.

Ambas as ações tiveram o término do leilão prorrogado algumas vezes, sendo que no caso das ONs o novo preço-base para o limite estatístico passou a ser 8,57 reais.

Às 15h18, o papel ON da Petrobras caía 9,51 por cento, a 8,56 reais. A ação preferencial caía 8,51, a 9,25 reais. O Ibovespa, no mesmo horário, perdia 2,75 por cento.

As ações da estatal caminhavam para o sexto pregão consecutivo de queda, após a companhia prorrogar na sexta-feira a divulgação das demonstrações contábeis não auditadas do terceiro trimestre de 2014 para até 31 de janeiro, devido a "novos fatos" relacionados à operação Lava Jato que investiga um suposto esquema de corrupção na estatal.

A Petrobras, porém, reportou alguns números sobre o período, incluindo endividamento líquido de 261,45 bilhões de reais e fluxo de caixa positivo de 4,25 bilhões de reais.

Para a equipe do BTG Pactual, os números não são conclusivos e fica difícil interpretá-los como positivos sem ter em mãos ao menos como foi a variação do capital de giro da companhia.

Em nota a clientes, o banco avalia ser difícil a companhia divulgar os dados auditados em janeiro.

O Credit Suisse cortou o preço-alvo dos ADRs (recibo de ação) da estatal de 14 para 7,30 dólares, e manteve recomendação "neutra".

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