Ações da Nvidia caem mais de 4% em NY com investidores à espera do balanço
Os papéis da fabricante de chips encerraram as negociações com queda de 4,35%, a US$ 694,52
Repórter de Invest
Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 19h20.
Na véspera de divulgar o seu balanço do quarto trimestre de 2023, as ações da Nvidia encerraram as negociações em Nova York, nesta terça-feira, 20,com queda de 4,35%, a US$ 694,52. A baixa da companhia contribuiu para a que a S&P 500 também contraísse, com recuo de 0,6% para 4.975,51 pontos.
Embora haja a expectativa de que a fabricante de chips siga o caminho de outras Big Techs e apresente “ resultados espetaculares ”, os investidores estão preocupados se os resultados estarão em linha com a valuation da companhia.
Desde o último balanço reportado pela Nvidia, em novembro do ano passado, a companhia disparou na bolsa americana, assim como os seus pares de empreitada na inteligência artificial. Do início do ano para cá, a companhia viveu uma sequência alta e conta com uma valorização de 40%. Outros nomes que compõem as chamadas “7 Magníficas ”, como Meta e Amazon avançaram cerca de 33% e 10%, respectivamente.
7 Magníficas formariam a 2ª maior bolsa de valores de mundo
As chamadas "7 Magníficas'’, o grupo composto por Apple, Amazon, Alphabet, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla, têm uma força financeira maior do que quase todos os mercados dos principais países do mundo, de acordo com uma nova pesquisa do Deutsche Bank. Segundo a nota divulgada hoje, a capitalização de mercado combinada das Bigs Techs dos EUA tornaria o grupo a segunda maior bolsa de valores do mundo.
O aumento meteórico nos lucros e capitalização dessas empresas ultrapassam os de todas as empresas listadas em quase todos os países do G20. "Dos Mag 7 no atual top 5, a Microsoft esteve lá em todos, exceto 4 meses desde 1997. A Apple esteve presente desde dezembro de 2009, o Alphabet em todos, exceto dois meses desde agosto de 2012 e a Amazon desde janeiro de 2017. O mais novo integrante tem sido a Nvidia, que está lá desde o primeiro semestre do ano passado", disse Jim Reid, chefe de economia global e pesquisa temática do Deutsche Bank.