Taylor Swift: parceria com Disney pode impulsionar ações da empresa nesta sexta-feira, 14
Repórter
Publicado em 12 de dezembro de 2025 às 06h41.
Com a estreia de mais um documentário e de um novo filme de turnê de Taylor Swift nesta sexta-feira, 12, a Disney (DIS) operava em alta no pré-mercado. Às 6h11, no horário de Brasília, as ações da empresa subiam 0,33%, após já terem avançado 2,42% na quinta-feira. O lançamento — que chegou ao Disney+ às 5h — reacende um padrão que Wall Street acompanha de perto: sempre que Swift entra em cena, os papéis da Disney tendem a reagir positivamente.
Em 7 de fevereiro de 2024, quando a empresa anunciou no balanço trimestral que havia garantido direitos exclusivos de The Eras Tour (Taylor’s Version), as ações dispararam entre 11% e 12% no pregão seguinte, saltando de cerca de US$ 97,8 para US$ 109,1. Foi uma das maiores valorizações de curto prazo da companhia naquele ano. Nas semanas seguintes, o papel permaneceu acima de US$ 110, consolidando o otimismo dos investidores.
O fenômeno se repetiu em 13 de outubro de 2025: após Swift revelar que lançaria no Disney+ a docussérie e o filme The End of An Era, as ações subiram cerca de 3% intraday e fecharam o dia em US$ 110,27, chegando a US$ 111,71 nos dias seguintes. Analistas classificaram o movimento como mais uma evidência de que a presença da cantora funciona como catalisador para o papel.
Agora, a Disney aposta que o efeito se repetirá. O novo pacote The End of An Era, que inclui uma série documental de seis episódios e o filme The Final Show, é tratado internamente como um dos maiores movimentos estratégicos do ano. Segundo o jornalista britânico Rob Shuter, executivos já apelidaram o 12 de dezembro de “Dia de Taylor Swift”, diante da expectativa de altas massivas de tráfego e novos assinantes.