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Ações chinesas sobem, mas têm maior perda mensal desde crise

Os dois índices tiveram mais de 20 por cento de desvalorização em janeiro, a maior perda mensal de ambos desde a crise financeira global


	Bolsas: os dois índices tiveram mais de 20 por cento de desvalorização em janeiro
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Bolsas: os dois índices tiveram mais de 20 por cento de desvalorização em janeiro (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 07h51.

Xangai/Tóquio/Sydney - As ações chinesas subiram mais de 3 por cento nesta sexta-feira, mas ainda assim registraram seu pior mês desde a crise financeira global, enquanto as ações do restante do continente também avançaram na sessão após o banco central japonês surpreender os mercados ao adotar uma taxa de juros negativa, na sua medida mais ousada para reinflar a economia.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 3,2 por cento, enquanto o índice de Xangai teve alta de 3,1 por cento.

Os dois índices tiveram mais de 20 por cento de desvalorização em janeiro, a maior perda mensal de ambos desde a crise financeira global de 2008-009.

Às 7:30 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,84 por cento, com ganho de 2,7 por cento na semana.

O banco central do Japão disse que vai cobrar juros de 0,1 por cento pelo excesso de reservas que as instituições financeiras tiverem no BC, uma política monetária agressiva da qual o Banco Central Europeu foi pioneiro. [nnL2N15D0CH] "O Banco do Japão cortará a taxa de juros mais em território negativo se julgar necessário", disse o banco em comunicado anunciando a decisão.

O movimento surpreendeu os investidores, dos quais a maioria acreditava que as autoridades estavam muito cautelosas para adotar uma medida tão radical.

O índice acionário japonês Nikkei inverteu sua trajetória após o anúncio e terminou com alta de 2,8 por cento, para marcar ganho de 3,3 por cento na semana.

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