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Ação do Facebook volta a cair com dúvida de avaliação

Após recuar 11 por cento no pregão de segunda-feira, a ação do Facebook caiu 8,9 por cento nesta terça-feira, cotada a 31 dólares

A empresa já perdeu cerca de 17 bilhões em capitalização de mercado ante o preço inicial de 38 dólares por ação na oferta (Emmanuel Dunand/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 18h24.

Nova York - A ações do Facebook caíram nesta terça-feira, à medida que dois dos principais reguladores financeiros dos Estados Unidos exigiram uma avaliação das circunstâncias em torno de sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), na semana passada.

Os dois pedidos de avaliação, pela presidente da Securities and Exchange Commission, Mary Shapiro, e pelo presidente do FINRA, Rick Ketchum, somaram-se à pressão sobre a empresa, seus subscritores e o Nasdaq, já que todos foram acusados pela estreia caótica do papel e sua subsequente queda.

Após fechar praticamente estável na sexta-feira e recuar 11 por cento no pregão de segunda-feira, a ação do Facebook caiu 8,9 por cento nesta terça-feira, cotada a 31 dólares.

Com esse preço, a empresa perdeu cerca de 17 bilhões em capitalização de mercado ante o preço inicial de 38 dólares por ação na oferta.

Com as ações do Facebook tendo atividade intensa de liquidação, investidores têm buscado quase qualquer instrumento relacionado para apostar contra a rede social.


Ao longo das últimas três sessões, os preços de dois fundos que controlavam ações pré-IPO despencaram. O Firsthand Technology Value Fund e o GSV Capital Corp caíram mais de 25 por cento, embora seus ativos do Facebook sejam equivalentes a uma parcela pequena de seu portfólio.

Investidores ainda estavam abanando suas cabeças por conta da problemática estreia do papel quando a Reuters noticiou, no final da sessão de segunda-feira, que o analista de internet voltada a consumidores do principal subscritor, Morgan Stanley, reduziu suas previsões de receita para o Facebook dias antes da oferta.

O JPMorgan Chase e o Goldman Sachs, que também subscreveram a operação, revisaram suas estimativas durante o road show também, disseram fontes próximas à questão.

"Essas alegações, se forem verdadeiras, são uma questão de preocupação regulatória" para a Financial Industry Regulatory Authority e para a SEC, disse Ketchum, da FINRA, à Reuters.

Mary Schapiro, da SEC, disse que investidores devem ser confiantes ao investir, mas considerou que há questões que precisam de respostas.

"Acredito que há muitas razões para ter confiança em nossos mercados e na integridade em que eles operam, mas há questões que precisamos observar que dizem respeito ao Facebook", disse ela a repórteres ao sair de uma audição com o Comitê de Bancos do Senado.

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Nova York - A ações do Facebook caíram nesta terça-feira, à medida que dois dos principais reguladores financeiros dos Estados Unidos exigiram uma avaliação das circunstâncias em torno de sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), na semana passada.

Os dois pedidos de avaliação, pela presidente da Securities and Exchange Commission, Mary Shapiro, e pelo presidente do FINRA, Rick Ketchum, somaram-se à pressão sobre a empresa, seus subscritores e o Nasdaq, já que todos foram acusados pela estreia caótica do papel e sua subsequente queda.

Após fechar praticamente estável na sexta-feira e recuar 11 por cento no pregão de segunda-feira, a ação do Facebook caiu 8,9 por cento nesta terça-feira, cotada a 31 dólares.

Com esse preço, a empresa perdeu cerca de 17 bilhões em capitalização de mercado ante o preço inicial de 38 dólares por ação na oferta.

Com as ações do Facebook tendo atividade intensa de liquidação, investidores têm buscado quase qualquer instrumento relacionado para apostar contra a rede social.


Ao longo das últimas três sessões, os preços de dois fundos que controlavam ações pré-IPO despencaram. O Firsthand Technology Value Fund e o GSV Capital Corp caíram mais de 25 por cento, embora seus ativos do Facebook sejam equivalentes a uma parcela pequena de seu portfólio.

Investidores ainda estavam abanando suas cabeças por conta da problemática estreia do papel quando a Reuters noticiou, no final da sessão de segunda-feira, que o analista de internet voltada a consumidores do principal subscritor, Morgan Stanley, reduziu suas previsões de receita para o Facebook dias antes da oferta.

O JPMorgan Chase e o Goldman Sachs, que também subscreveram a operação, revisaram suas estimativas durante o road show também, disseram fontes próximas à questão.

"Essas alegações, se forem verdadeiras, são uma questão de preocupação regulatória" para a Financial Industry Regulatory Authority e para a SEC, disse Ketchum, da FINRA, à Reuters.

Mary Schapiro, da SEC, disse que investidores devem ser confiantes ao investir, mas considerou que há questões que precisam de respostas.

"Acredito que há muitas razões para ter confiança em nossos mercados e na integridade em que eles operam, mas há questões que precisamos observar que dizem respeito ao Facebook", disse ela a repórteres ao sair de uma audição com o Comitê de Bancos do Senado.

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